Espaço de divulgação da historia e cultura da localidade de Pascoal, no concelho de Viseu em Portugal. Da autoria e responsabilidade de Delfim Carlos R. Almeida
sábado, 10 de junho de 2017
CADERNO NOTAS PARA HISTORIA DE PASCOAL - CADERNO 5 -PARTE V - NOTAS 47 A 85
47 – Ofereci ao Fernando Rodrigues Ferreira um dvd 30 anos historia de Pascoal
Fui a casa do amigo Fernando Rodrigues Ferreira ofeecer-lhe um dvd com os trinta anos de investigação da histoia de Pascoal, pois ele não pode estar presente na inicitiva do dia 29/12/2013 por motivos que me apresentou e que eu respeito.
Pascoal, 4 Janeiro 2014 ////////////////////////
48 – Centenário da Participação de Portugal na I Guerra Mundial, 1914-1918
Comemora-se no corrente ano de 2014 o centenário da Participação de Portugal na I guerra mundial que eclodiu na Europa e se expandiu para África e Ásia entre os anos de 1914 – 1918 e na qual Portugal participou a partir do ano de 1916.
Houve Pascoalenses mobilizados para a I guerra mundial, quem eram e que memorias deixaram?
E esta pergunta e muitas outras que a investigação sobre os Pascoalenses que participaram na guerra vai ter que dar resposta.
As várias linhas que a investigação pode tentar puxar para formar novelo:
1. Ir ao quarteirão do cemitério de Abraveses identificar os combatentes ai sepultados.
2. Falar com o Sr. João de Oliveira (João da Venda) para saber se ele conheceu ou ouviu falar destes combatentes.
3. Falar com a D. Ana Ferreira (Ana Besga) cujo pai foi a guerra.
4. Tentar junto da liga dos Combatentes de Viseu se tem dados estatísticos sobre os Visienses que foram a guerra.
Pascoal, 28 de Janeiro 2014 //////////////////////////////
49 - Centenário da Participação de Portugal na I Guerra Mundial, 1914-1918 (2)
Falei com Sr. João de Oliveira sobre este acontecimento e informou que conheceu dois militares de Pascoal que foram a guerra mundial em França.
- Adelino Almeida que esta sepultado no talhão dos combatentes no cemitério de Abraveses.
- Merciano Ferreira (mais conhecido por Merciano Peleiro) mas de nome oficial de Merciano Ferreira pai da dona Ana Ferreira.
Pascoal 31 Janeiro 2014 ///////////////////////////////////////////////
50 - Centenário da Participação de Portugal na I Guerra Mundial, 1914-1918 (3)
Falei com a D. Ana Ferreira sobre o seu pai Merciano Ferreira e a sua participação na I guerra mundial.
Confirmou a sua participação na I guerra mundial.
Explicou porque não foi para o talhão dos combatentes no cemitério de Abraveses foi por opção familiar.
Faleceu a 34 anos.
Não tem fotografias do pai como militar.
Foi uma boa ajuda,
Pascoal, 2 Fevereiro 2014 //////////////////////////////////
51- Linha do Vale do Vouga – centenario
Comemorou-se no dia 5 de Fevereiro 2014 o centenario da inauguração da Linha de comboio Vale do Vouga que ligou Viseu a Espinho durante dezenas de anos. A linha do comboio do Vale do Vouga passava em Pascoal mas o comboio não tinha estação ao apiadeiro em Pascoal. A linha do comboio do Vale do Vouga iniciou a circulação no dia 5/02/1914 e foi encerrada no dia 1/1/1990 e tinha uma extensão total de 140 Km sendo o quilómetro 138 em Pascoal. A estação de Viseu foi demolida em 1994 e o carris levantados entre 1997 e 1998,
Pascoal 8 Fevereiro 2014. ///////////////////////////////////////
52 - Documentação
Um belo texto de Rui Macário sobe a documentação vai fazer parte do anexo documental deste caderno de notas.
Viseu 20-04-2014 /////////////////////////////////////
53 - Padre Joaquim Almeida Costa Nunes amigo de Aquilino Ribeiro
Para os habitantes da freguesia de Abraveses o padre Joaquim Almeida Costa Nunes além de padre sabemos que foi presidente da Junta de Freguesia de Abraveses entre os anos de 1914 e 1918 e que período foi muito conturbado mas agora sabe-se também que foi amigo do escritor Aquilino Ribeiro no seu tempo de estudante no seminário de Beja no ano de 1902.
Esta personalidade multifacetada para do padre Joaquim Almeida Costa Nunes merece uma investigação mais aprofundada. O livro de Aquilino Ribeiro – “Um escritor confessa-se” poderá dar pistas.
Pascoal, 28-04-2014 //////////////////////////////////////////////
54 - Leitura do livro de registo de batismos da freguesia Abraveses de 1897 a 1911
Terminei a leitura on-line do livro de registo de batismos da freguesia de Abraveses entre 1897 e 1911 e do li retirei um conjunto de notas de leitura com todas as pessoas de Pascoal baptizadas entre 1897 e 1911 num total de 21 paginas manuscritas com dados muito importantes sobe as gentes de Pascoal.
Pascoal, 10 de Junho 2014 /////////////////////////////////////////////////////////
55 - Arquivo Distrital de Viseu – registos paroquiais – freguesia de Abraveses
O Arquivo Distrital de Viseu disponibiliza na sua página na internet para a freguesia de Abraveses tem um conjunto de livros para consulta on-line muitos importantes para a historia de Pascoal:
Livro de registo de baptismos 04-08-1889 a 30-10-1897 - visualização não disponível
Livro de registo de baptismos 31-10-1897 a 17-11-1901 – visualização disponivel
Livro de registo de baptismos 01-12-1901 a 02-02-1910 - visualização disponivel
Livro de registo de baptismos 02-02-1910 a 31-03-1911 - visualização disponivel
Livro de registo de casamentos 05-09-1889 a 30-09-1911 - visualização disponivel
Livro de registo de obitos de 12-05-1857 a 13-08-1911 - visualização disponivel
Livro de registo de obitos de 24-08-1863 a 19.02-1886 – visualização não disponivel
Livro de registo de obitos de 04-01-1887 a 26-11-1905 - visualização disponivel
Livro de registo de obitos de 04-12-1905 a 26-03-1911 - visualização disponivel
Livro duplicado registo de baptismos de 04-08-1889 a 31-03-1911 – visualização não disponivél.
Livro duplicado de registo de casamentos de 05-09-1889 a 31-03-1911 – visualização não disponivél.
Livro duplicado do registo de obitos de 24-08-1863 a 31-03-1911 – visualização não disponivél.
Livro de indice do registo de baptismos de 04-08-1899 a 31-03-1911 – visualização não disponivél.
Através da leitura on-line destes livros que vão em datas extremas de 12-05-1857 a 31-03-1911 é possível procurar quando faleceu ou foi baptizado ou casou uma determinada pessoa de Pascoal. Para anteriores a 1857 para óbitos e 1889 para baptismos e casamentos é possível a investigação e a leitura mas na freguesia Oriental de Viseu.
Pascoal, 12-06-2014 ////////////////////////////////////////
56 – 30º Aniversário da festa em honra de Santa Luzia do Alto (1984-2014)
Comemoram-se a 8 de Julho 2014 o trigésimo aniversário da festa em honra de Santa Luzia do Alto depois da reconstrução da capela no ano de 1984. Embalado por esta efeméride andei a ler cópia dos livros de atas da comissão de festas de Santa Luzia do Alto existentes no ACHP (arquivo contemporâneo historia de Pascoal) e tirei como notas de leitura dos nomes das comissões de festas entre os anos 1984 a 2007. Uma nota pessoal fiz parte das comissões de 1994 e 2007.
Pascoal, 7 Junho 2014 ////////////////////////////////////////////////////////////////////
57 – Toca do Bisavô
Visitei a toca do Bisavô na Serra de Quintela na companhia do meu amigo Fernando Rodrigues Ferreira um dos editores da página “Pascoal Historia e Cultura”. O acesso pelo norte da toca do Bisavô é fácil e ainda dentro da localidade de Pascoal a poucos metros limite da freguesia de Abraveses com a freguesia de Orgens embora o local se designe por serra de Quintela por ser dono particular sem pertencer a serra do Crasto. Estive no interior onde fizemos várias fotografias e se nota a olho nu e sem qualquer investigação que teve ocupação humana. Vou tentar junto dos mais velhos a recolha de histórias sobre a toca do Bisavô. A única que conheço que mais parece lenda tem a ver com o a toca do Bisavó servia de destino final aos velhos que não queriam ou não podiam servir de empecilho na velhice aos filhos por extrema pobreza.
Foi um momento único e bonito pois ansiei por conhecer a toca do Bisavô pelo menos a mais de trinta cinco anos. Mas aconteceu, obrigado Fernando Rodrigues Ferreira por esta visita.
Pascoal, 14 Junho 2014 ////////////////////////////////////////////////
58 – Padre António Caetano Rocha pároco Abraveses faleceu.
O padre António Caetano da Rocha pároco de Abraveses faleceu na sua terra natal Galifeu no concelho de São Pedro do Sul com a idade de 79 anos de forma súbita.
No dia 3 Setembro 2014 disse missa na Igreja de Pascoal as 17 horas e no final da mesma deslocou-se a Galifeu no concelho de São Pedro do Sul onde faleceu.
Era pároco em Abraveses desde 6/09/1992 até 3/09/2014.
Durante os seus 55 como pároco esteve nas paroquias de: Covas do Rio concelho São Pedro do Sul durante 2 anos; Figueiredo Alva, concelho de São Pedro do Sul durante 31 anos; Abraveses durante 22 anos.
Recordo que á 22 anos fiz a reportagem para o jornal “Voz de Pascoal” sobre a sua tomada de posse na Paroquia de Abraveses.
Servi como membro da comissão de culto da Igreja de Pascoal e no Conselho Económico da Paroquia de Abraveses nos anos 2010, 2011,2012 como tal lidei de forma próxima e quotidiana com o padre António Caetano da Rocha tinha uma personalidade muito forte e teimoso nas suas lutas.
Recordo uma divergência que nos opôs a construção do complexo paroquial do largo da Igreja em Abraveses nos anos de 1996 a 2001 em que o padre António Caetano da Rocha de forma teimosa insistia em construir no meio do largo da Igreja mas com a oposição da maioria do povo de Abraveses. Esta luta levou vinte anos mas o padre António não venceu.
Também me disse que não em dois momentos que recordo: Pedi-lhe para batizar a milha filha mais nova Maria La Salete Ferreira Almeida em Pascoal como aconteceu com os seus irmãos e ele recusou em 2001 e eu também teimei e batizei-a na Sé em Viseu; no ano 2013 pedi-lhe para realizar a apresentação do trabalho 30 anos de investigação da história de Pascoal na Igreja de Pascoal e ele recusou.
Pascoal 04 Setembro 2014 //////////////////////////////////////
59 - Visita ao Convento São Francisco do Monte
Visitei o convento de São Francisco do Monte, em São Martinho de Orgens na freguesia de Orgens com o objetivo de visitar as obras de restauro ai a decorrer.
Deixei o carro a entrada e desci a carreira que dá acesso a igreja do convento para ai me inteirar das obras. Dentro da igreja decorriam cânticos cerimoniais com a presença de um padre e algumas pessoas. As obras decorrem por enquanto na recuperação do telhado. No átrio de entrada da igreja estive a ver a maqueta das obras previstas no convento e pareceu-me uma ideia muito bonita tentar restaurar os antigos dormitórios dos monges para servirem a atividade religiosa da paróquia de Orgens. Mais de cento e setenta anos depois (década de quarenta do século XIX) de a igreja do convento ter passado a ser a melhor e mais importante igreja da paróquia de Orgens tenta-se agora coloca-la de forma mais moderna ao serviço da paróquia de Orgens cuja dinâmica religiosa, económica, cultural me admira e me deixa com dor de cotovelo como vizinho
Hoje um Pascoalense olha para o convento com um olhar distante mas não foi sempre assim ao longo dos séculos. Desde o século XV até ao século XX o convento foi para os Pascoalenses o centro da vida religiosa, era para lá que durante séculos se ia a missa dominical, se casavam e batizavam, também funcionou como cemitério pois lá se faziam os enterros dos cidadãos de Pascoal. Como em tudo na vida com altos e baixos o convento se São Francisco do Monte foi o centro da vida religiosa de Pascoal e de muitas outras localidades como: Quintela, São Martinho, Travassos, Orgens, Santo Estêvão.
O Convento de São Francisco do Monte faz parte integrante do espaço onde se constrói a historia de Pascoal desde o século XV até ao século XX.
São Martinho Orgens 07 Setembro 2014 ////////////////////////////////////////////////
60 – Tomada posse como pároco de Abraveses do padre António Henrique
No dia 21 de Setembro 2014 pelas onze horas tomou posse da paróquia de Abraveses o novo pároco padre António Henrique Ribeiro de Sousa na presença do padre e diretor do Seminário de Viseu Jose António que lhe conferiu a posse.
O novo pároco António Henrique tem 32 anos nasceu em 1982 na localidade de Gumiei no concelho de Viseu e antes de tomar posse na Paroquia de Abraveses já teve responsabilidades paroquiais nas paroquias de Valadares concelho São Pedro do Sul dois anos; São João da Serra concelho de Oliveira de Frades dois anos; e estudou em Roma – Itália na Universidade Gregoriana dois anos e no último ano (2013-2014) é professor no Seminário de Viseu. Vai continuar professor no Seminário em Viseu e ao mesmo tempo pároco de Abraveses. O novo pároco vai ter o apoio dos colegas do Seminário de Viseu na ajuda da administração da paróquia de Abraveses.
Muito povo aclama-lo mas sem festa pois a morte súbita em 4/09/2014 do padre António Caetano Rocha ainda está fresca na memória dos paroquianos de Abraveses.
Abraveses, 21 Setembro 2014 ////////////////////////////////////////////
61 – Festa Santa Luzia em Vila Nova do Campo
O som dos foguetes anuncia que Vila Nova do Campo está em festa.
Foguetes no dia 13 de Dezembro é para celebrar a festa em honra de Santa Luzia que no calendário religioso se comemora nesta data na igreja da localidade de Vila Nova do Campo a qual é vizinha do Monte de Santa Luzia.
Tive curiosidade e foi ler o livro de “Viseu I – memórias setecentista do autor João Nunes de Oliveira” que nos transcreve as memoria paróquias de 1758. Foi consultar a paróquia do Campo e na listagem da capelas e igreja da paróquia do Campo a igreja de Vila Nova do Campo em 1758 tinha como orago nossa senhora da Ouvida e a igreja nessa data era de particulares. Desta leitura se comprova que o culto a Santa Luzia em Vila Nova do Campo é recente.
Neste mesmo livro de 1758 se descreve a Capela de Santa Luzia no Monte de Santa Luzia e a mesma não pertence a paróquia do Campo mas sim a localidade de Pascoal e a Paroquia anexa a Sé de Viseu.
Daqui se conclui que a festa em honra de Santa Luzia em Vila Nova do Campo é mais recente do que o culto a Santa Luzia no Monte de Santa Luzia em Pascoal.
Pascoal, 13 Dezembro 2014 /////////////////////////////////////////
62 – Abraveses
O Paulo Galveias pessoa que conheço a vários anos abordou-me numa das ruas da cidade de Viseu para saber se tinha escrito alguma coisa sobre Abraveses ou se conhecia alguma monografia de Abraveses.
Disse-lhe que monografia não conhecia nenhuma apenas alguns escritos como por exemplo do Prof. Miguel Simões e que eu próprio já tinha escrito alguns textos mas sobretudo na vertente da freguesia e da paróquia Abraveses.
O Paulo Galveias viveu a sua meninice e juventude na localidade da Aguieira que antes de 1958 pertencia a freguesia e paróquia de Abraveses e dai lhe advém a vontade de conhecer mais sobre a história de Abraveses.
Da longa conversa sobre a história conclui-mos numa palavra que eu também gosto de utilizar que a divisão da freguesia e paróquia de Abraveses no ano de 1958 em duas dando origem a freguesia e paróquia de São José foi uma amputação. Foi uma amputação porque foi algo que foi imposto de fora neste caso pela Câmara Municipal de Viseu a freguesia de Abraveses e como tal uma divisão forçada que não é mais do que uma amputação.
Ficamos de trocar livros e ideias sobre a história de Abraveses.
Viseu, 19 de Dezembro 2014 ////////////////////////////////////////////////
63-Notas de Leitura do Livro “Um e Escritor Confessa-se” de Aquilino Ribeiro
A leitura do livro Um Escritor Confessa-se de Aquilino Ribeiro permite encontrar momento da relação entre o escritor Aquilino Ribeiro e Joaquim Almeida Costa Nunes que foi padre e também presidente da Junta de Freguesia de Abraveses entre os anos de 1914 a 1918. As relações são da juventude de ambos quando frequentaram o seminário de Beja.
Aquilino Ribeiro no seu livro de carater autobiográfico fala várias vezes em Joaquim Almeida Costa Nunes. Nas páginas 42 e 43 “ um certo entendimento entre mim e um seminarista que era de Viseu e fazia teologia em Beja … chamava-se Joaquim Almeida Costa Nunes e exalava clerezia na sua pessoa como uma cortesã pecado” Na pagina 43 “ o Costa Nunes induziu-me a aproveitar a predisposição esboçada não sei com quem a requerer a admissão ao seminário de Beja. Faltava-me uma coisa que eu prezava a minha liberdade”. “Chegamos Lisboa … conduzidos por o Costa Nunes fomos hospedados no Hotel Portugal”, pagina 46.
Ao longo do livro Um escritor confessa-se Aquilino Ribeiro fala-nos de uma outra personalidade ligada a Abraveses o Tenente-Coronel Silva Simões que além de militar também foi presidente da Câmara Municipal de Viseu e morou em Abraveses informação nas páginas 40 e 41.
A edição do livro um escritor confessa-se que li é do ano de 1967 editada pela editora Bertrand.
Pascoal, 22 Dezembro 2014 /////////////////////////////////////////////////
64 – Notas de Leitura do livro “Grão Vasco” da autoria de Dalila de Carvalho
Um bom livro sobre o pintor Grão Vasco muito técnico e de difícil leitura.
A principal novidade que obtive da sua leitura prende-se com uma pintura que agora se designa de tripico de Cooke pintada em 1520 e segundo reza a tradição para o Convento de São Francisco do Monte em São Martinho de Orgens na freguesia de Orgens. Desta pintura sabe-se muito pouco mas sempre se vai sabendo que no século XIX o também pintor Visiense Antonio Jose Pereira a restaurou e vendeu a um colecionador Inglês de nome Cooke e que o seus herdeiros a cederam ao Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa onde se encontra. O tripico é constituído por três tábuas com pintura de São Francisco, outra de Santo António e terceira a lamentação sobre o corpo de Cristo pintada por Grão Vasco em 1520.
A tradição até hoje ainda não desmentida é que a referida pintura foi pintada para o Convento de São Francisco do Monte.
Deste tripico de Cooke tirei uma cópia a cores para arquivar do Arquivo Contemporâneo para a Historia de Pascoal (ACHP).
Pascoal,15 Janeiro 2015 //////////////////////////////////////////////////////////////////
65 – Notas de leitura do livro “Os Judeus na Região de Viseu”
O livro “Os Judeus na Região de Viseu” da autora Isabel Monteiro, tem alguns aspetos de originalidade dos quais tirei copia para o arquivo (ACHP) sendo de destacar um planta da Cava de Viriato do século XVI onde se destaca numa das porta para a localidade de Abraveses se encontra assinalada a referencia a Santa Luzia do Monte.
É um livro de fácil leitura com texto em duas línguas Português e Inglês editado pela região de turismo de Viseu
Pascoal, 21 Fevereiro 2015 ///////////////////////////////////////////////////////////////
66 – Aniversário da Irmandade de Nossa Senhora do Prazeres de Pascoal
Hoje comemorou-se mais um aniversário da Irmandade Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal que assinalou os trezentos e sessenta desde a sua fundação no ano de 1655-2015.Confissões entre os irmãos, uma missa solene e uma procissão marcaram as festividades.
Os anos vão passando e os Pascoalenses com brilho e honra vão assinalando os aniversario da Irmandade Nossa. Senhora. Prazeres de Pascoal com mais de três séculos e a mais antiga no norte do concelho de Viseu. Ao longo dos séculos os Pascoalenses, tudo fizeram para manter esta centenária instituição.
Pascoal, 21 Março 2015 ////////////////////////////////////////////////////
67 – Notas de leitura do livro “ A visita do Santo Oficio a Cidade de Viseu”
A visita do Santo Oficio (inquisição) a cidade de Viseu ocorreu no dia 29/07/1637. Um bom livro mas sem muito interesse para a historia de Pascoal.
Pascoal, 22 Março 2015 ////////////////////////////////////////
68 – Via-Sacra Paroquial da Paroquia de Abraveses
O novo pároco da paróquia de Abraveses padre António Henriques com pouco mais de seis meses na paróquia de Abraveses, conseguiu um feito histórico ao conseguir unir a totalidade dos povos de Abraveses, Pascoal, Moure de Carvalhal, Povoa de Abraveses e Santo Estêvão através da realização de uma via-sacra teatralizada com dezasseis estações na localidade de Moure de Carvalhal. Contou com a presença de meia centena de figurantes e que foi vista por mais de duas mil pessoas. Um feito histórico nunca visto na paróquia de Abraveses por tradição histórica muito desunida. Lembro as palavras do padre António Henriques na primeiro ensaio de figurantes” hoje vocês estão sentados por povos e junto dos amigos mas no próximo ensaio quero-vos ver todos misturados de forma informal”. Um momento histórico e único que desejo para o próximo ano se realize em outra localidade da paróquia de Abraveses conforme o padre António Henriques prometeu.
Além do pároco António Henriques a localidade de Moure de Carvalhal também está de parabéns pela forma como acolheu figurantes e público em geral.
Moure de Carvalhal, 03 Abril 2015 ////////////////////////////////////////////
69 – Romaria a Senhora do Crasto
Como manda a tradição na segunda-feira a seguir a Pascoa ocorre a romaria da Senhora do Crasto na capela da Senhora de Crasto na paróquia de Vil de Soito, concelho de Viseu no coração da Serra do Crasto.
Como romeiro lá me desloquei para louvar a Senhora do Crasto e me encontrar com os amigos. A romaria ocorrem muitos povos vizinhos da Serra do Crasto como: Pascoal, Moselos, Povoa de Bodiosa, Queirela, Vil de Soito, Poives, Canelas, Travassós de Orgens, São Martinho de Orgens e Quintela de Orgens das paróquias de Abraveses, Campo, Bodiosa, Vil de Soito, São Cipriano e Orgens.
Junto da capela da Sra. Crasto lá no alto ainda se respira a natureza no seu estado mais puro. Os acessos de automóvel são difíceis e em terra batida mais isso não impede os romeiros de ir a senhora do Crasto.
Serra do Crasto, 6 Abril de 2015 //////////////////////////////////////////
70 – Festa em Honra de Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal
O som dos foguetes e os acordes musicais da banda musical de Lobelhe do Mato alertam os Pascoalenses mais distraídos para a festa em honra de Nossa Senhora dos Prazeres padroeira de Pascoal.
A festa continua dentro da igreja de Pascoal e termina com a procissão em volta localidade de Pascoal. Terminada a cerimónia cada um regressa a casa e no forno não falta o borrego assado como manda a tradição como diz o povo este é o dia de deitar trigo no caldo. Um dia mágico e nobre em que os Pascoalenses sabem estar e bem receber. Pascoal merece um dia assim de brilho.
Pascoal 19-04-2015 ///////////////////////////////////////////////////
71 – Notas de leitura do livro “Viseu nos Séculos XVI e XVII – Trânsitos e Identidade em Contexto de Fronteira”.
O livro “Viseu nos séculos XVI e XVII – trânsitos e identidade em contexto de fronteira da autora Maria Teresa Cordeiro na página 6 fala da derrocada da fachada da Sé de Viseu provocada pelo temporal em Fevereiro de 1635, ordena o cabido reunido em 28 de Abril 1635 que se procure por todo o reino arquitectos para repor a fachada da Sé. Um livro de difícil leitura e sem interesse para a historia de Pascoal.
Pascoal, 21 de Abril 2015 /////////////////////////////////////////////////////////////
72 – Comemoram-se 40 Anos Desde as Primeiras Eleições Democráticas (25-04-1975). Parte I
As primeiras eleições democráticas realizaram-se em Portugal em 25 Abril 1975 para eleger a Assembleia Constituinte. Antes do acto eleitoral foi necessário realizar o recenseamento eleitoral que na freguesia de Abraveses decorreu de forma descentralizada em Abraveses e Pascoal. Na localidade de Pascoal realizou-se na escola primária. A época o autor destas linhas tinha 11 anos de idade não podia recensear-se ou votar mas lembro-me vem das filas ordeiras que as pessoas faziam para se poderem recensear no final do dia de trabalho. ///////////////////////////////////////////////////
73 – Comemoram-se 40 Anos Desde as Primeiras Eleições Democráticas (25-04-1975). Parte II
Como votaram os Pascoalenses e os restantes eleitores da freguesia de Abraveses nas primeiras eleições democráticas de 25 de Abril 1975.
Os resultados eleitorais da freguesia de Abraveses para a Assembleia Constituinte em 25/04/1975.
Eleitores inscritos 2217
Votantes 2035
Votos brancos e nulos 111
CDS 394
FSP 31
MDP/CDE 55
PCP 50
PPD 913
PPM 11
PS 470
Parabéns a todos os que participaram de forma cívica nas primeiras eleições democráticas independentemente das escolhas de cada um.
Pascoal, 23 Abril 2015 ////////////////////////////////////////////////////
74 – Comemoram-se 40 Anos Desde as Primeiras Eleições Democráticas (25-04-1975). Parte III.
Hoje 25 de Abril 2015 comemoram-se 40 anos depois das primeiras eleições democráticas em que os Pascoalenses e os Portugueses no geral foram votar em liberdade.
Como todas as primeiras vezes são momentos mágicos.
Muitos tiveram dúvidas em quem votar, outros foram pressionados por o vizinho ou o amigo para votar no A ou no B outros votaram de forma convicta no partido que desejavam.
Mas para todos foi a primeira vez que receberam um boletim de voto e dentro da cabine de voto o utilizaram como quiseram e depois o colocaram dentro da urna de voto e ficaram a saber que o seu voto contou para mudar o futuro de Portugal.
Viva a Liberdade e a democracia, hoje e sempre.
Pascoal, 25 Abril 2015 ////////////////////////////////////////////////
75 – Limites Gravados na Pedra
Ao tomar conhecimento a mais de duas décadas “in loco” no local dos marcos dos limites da freguesia de Abraveses com a freguesia do Campo entre as localidades de Pascoal e Moselos verifiquei que o marco de pedra tinha uma cruz envolta numa meia circunferência. O sentido da meia circunferência ficou logo explicado pelo sentido do próximo marco mas a cruz permaneceu a dúvida.
Ao ler o “elucidário das Palavras Termos e Frases do Frei Joaquim Rosa Viterbo edição de 1984 da livraria Civilização na pagina 177 encontrei a entrada decúria que explica “ decúria ou figuras de X se originou o costume que até hoje dura de fazer demarcações de alguns termo e limites com o sinal da cruz nas pedras fixas e grandes”. Esta assim esclarecida a duvida dos limites e do sinal da cruz.
Pascoal 3 Maio 2015 //////////////////////////////////////////////////////
76 – Notas de Leitura do livro “Grão Vasco ou Vasco Fernandes – Pintor Visieense”
O livro Grão Vasco ou Vasco Fernandes – pintor Viseense do autor Maximiano Aragão edição de 1900, fornece-nos alguns dados importantes para a história de Pascoal. Sobre os moinhos do Pintor entre a Povoa de Abraveses e Moure de Carvalhal nas páginas 17,50,51 e sobre o convento de São Francisco do Monte em São Martinho de Orgens nas páginas 18,19,96,105,106,127 sendo ambas a notas relacionadas com o pintor Grão Vasco.
Pascoal, 20 de Maio 2015 ///////////////////////////////////////////////////////
77 – Autor da Pintura da Bandeira da Irmandade de Nossa Senhora dos Prazeres – Pascoal.
Será a pintura da bandeira da Irmandade de Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal uma obra do pintor viseense António Jose Pereira?
A data da pintura inscrita na bandeira é de 1870
O pintor António Jose Pereira nasceu a 1821 e morreu em 1895
Durante a sua vida poderá ter pintado a bandeira da Irmandade de Nossa. Senhora. Prazeres de Pascoal.
Um outro facto é a referência no livro Bem-Fazer – homenagem aos beneméritos da Misericórdia de Viseu, edição de 2010 – coordenado por Alberto Coreia que na página 126 uma nota sobre o pintor António Jose Pereira diz “na região envolvente de Viseu, pintou tetos de igrejas, solares, bandeiras das irmandades, ex-votos …”
No século XIX, contemporâneos da bandeira da Irmandade de Nossa. Senhora. Prazeres de Pascoal houve três bons pintores na cidade de Viseu: Jose Almeida Furtado “o gata” que viveu entre 1778-1831; António José Pereira 1821-1895; e Jose Almeida e Silva 1864-1945. Dos três só António José Pereira a poderia ter pintado no ano 1870.
Tudo aponta para António Jose Pereira viveu nesse tempo (1870) e a referência bibliográfica também o confirma.
Pascoal 29 Maio 2015 //////////////////////////////////////
78 – Notas de Leitura do Livro Viseu II de Autor Maximiano Aragão
Da leitura do livro Viseu II de Maximiano Aragão edição de 1895 além de boa leitura com mais de um século de existência retira-se uma nota a relação entre o Bispo de Viseu os frades do Convento São Francisco do Monte no ano de 1478 quando o bispo mandou construir a torre da igreja do convento,
Pascoal, 5 de Junho 2015 /////////////////////////////////////////////////
79 – Faleceu o Arqueólogo e Historiador Dr. João Luís Inês Vaz
INÊS VAZ - ARQUEOLOGO E HISTORIADOR
Faleceu no dia 24/06/2015 o arqueólogo e historiador que muito admiro o doutor JOÃO LUIS INÊS VAZ. Comecei por ser seu leitor no final dos anos 80 do século XX na Revista Beira Alta e nunca mais deixei de o admirar na forma como juntava duas áreas muito distintas a arqueologia e a historia. Acompanhei a escavação que fez em conjunto com monsenhor Celso Tavares e Alberto Correia no castro do Monte de Santa Luzia em Pascoal - Viseu. Conheci pessoalmente em 1988 quanto participei num movimento que contestou o roubo de parte de um troço de estrada Romana em Pascoal. Foi inexcedível visitou o local e escreveu um relatório para a câmara municipal de Viseu onde reafirmava que o referido troço era da estrada romana e devia ser preservado. Desde esse momento ficamos amigos. Mais tarde a meu convite visitou mais uma vez Pascoal na companhia da também arqueóloga Isabel Sobral e visitamos a totalidade dos troços da estrada romana em Pascoal e a seu pedido subimos para a zona conhecida por a "poça das ratas" e ele manifestou estranheza por a norte da cidade de Viseu não haver nenhum habitat romana e encontrou um pedaço de cerâmica muito antiga. Continuei a admira-lo e seguir as sua leituras e acompanhei muito de perto as escavações da basílica Paleocristã na praça D. Duarte em Viseu pois todos os dias enquanto duraram as escavações subia e descia a rua do Comercio onde eu cumprimentava e conversava e lembra-me ainda de uma das muitas perguntas que lhe fiz "qual era a orientação da igrejas" respondeu-me que era de Oriente para Ocidente. Enquanto Governado Civil no ano 2000 fui recebido por ele no gabinete do governador para dar uma ajuda no desbloquear de uma situação ilegal que se passava nos Baldios em Pascoal. Ajuda importante. Cruzava-nos varias vezes nos caminhos da política pois defendemos pontos de vista políticos muito iguais. Em Novembro de 2013 convidei-o a tomar um café no palácio de gelo em Viseu e ele aceitou na companhia da sua companheira e fiz-lhe o convite para estar presente na apresentação do trabalho "Trinta anos de investigação história de Pascoal" não pode estar presente porque tinha um compromisso familiar em Braga. Para mim parte um vulto da arqueologia e historia da cidade e região de Viseu dos últimos cinquenta anos. Nenhum escritor entre os anos 70 do século XX e a década de 10 do século XXI fez tanto pela arqueologia e a historia de Viseu. Fui muito amigo de Pascoal em diversos momentos que já citei. Professor Inês Vaz continuarei a ter o gosto e a admiração da sua companhia agora só nos livros. Um amigo que sente a perda de um amigo. Delfim Almeida
Nota publicado no blogue Pascoal Historia e Cultura em 24-06-2015 //////////////////////////////////////////
80 – Ferramentas Para a Historia
Tive necessidade de recorrer a uma velha ferramenta o “Viseu – Roteiro Bibliográfico” da autoria de Antonio João Carvalho da Cruz para retirar umas dúvidas sobre o historiador viseense do século XIX Jose Oliveira Berardo.
Procurei na Revista Beira Alta do ano de 2001 – Beira Alta – Bibliografia e lá obtive a informação de que o Viseu – Roteiro Bibliográfico da autoria de Antonio João Carvalho da Cruz se encontrava na revista Beira Alta publicado nos anos de 1981 e 1982.
Consultei o Viseu - Roteiro Bibliográfico e tirei as dúvidas sobre José Oliveira Berardo que escreveu no ano de 1838 Noticias de Viseu.
Passados mais de trinta anos sobre a edição da ferramenta Viseu Roteiro Bibliográfico ainda contínua útil.
Pascoal 7 Julho 2015 ////////////////////////////////////////////////////
81 – Notas de Leitura do Livro “Lusitanos no Tempo de Viriato”
Numa onda de nostalgia pela perda do amigo João Luís Inês Vaz voltei às leituras dos seus livros e foi ler o livro “Lusitanos no Tempo de Viriato” e retirei notas sobre o castro no Monte de Santa Luzia nas páginas 39,40.43,47,48,50,51,54,56,60,145. sobre o Convento São Francisco do Monte em São Martinho de Orgens página 59.
Pascoal 10 Julho 2015 ///////////////////////////////////////////////////////////
82 – Tardes com a Historia
Tardes com a história são visitas guiadas ao património cultural de Pascoal e que depois de gravadas serão publicadas na página do facebook “Pascoal Historia e Cultura” e no blogue “Pascoal Historia e Cultura”.
Falei com o Fernando R. Ferreira para lhe pedir a sua colaboração na gravação e publicação das tardes com a história. Ficou acertada a colaboração e a realização quatro vezes ao ano uma em cada estação do ano sendo a primeira já em Setembro 2015.
Pascoal 18 de Julho 2015 //////////////////////////////////////////////////
83 – Notas de Leitura da Notas Arqueológicas do Dr. Jose Coelho
Voltei a ler as Notas Arqueológicas do Dr. Jose Coelho edição do autor em 1949 e retirei varias notas para o roteiro bibliográfico para a Historia de Pascoal. Nas páginas 22, 92,93,94 sobre o castro do Monte de Santa Luzia e nas páginas 73,74 sobre os cemitérios.
Pascoal, 25 de Julho 2015 ///////////////////////////////////////////////////
84 – Notas de Leitura do Livro “D. Diogo Ortiz de Vilhegas”
A leitura do livro D. Diogo Ortiz de Vilhegas da autoria Alexandre Lucena e Vale edição de 1934 permitiu retomar bela escrita de A. Lucena e Vale.
D. Diogo Ortiz Vilhegas foi Bispo de Viseu mas com forte presença e influencia na corte dos reis D. João II e D. Manuel I na época áurea dos descobrimentos Portugueses. Retirei notas sobre Santa Luzia pagina 175 e 190; Capitães-mores das ordenanças dos coutos de Sta Eulália paginas 228, 258 e 259; Morgado de Moure pagina 244; Senhora do Crasto pagina 175. /////////////////////////
85 – Notas de Leitura do Livro Forais Manuelinos de Viseu
O livro “Forais Manuelinos de Viseu” da autoria de Jorge Adolfo M. Marques foi de leitura agradável com muitas novidades sobre os farais outorgados por o rei D. Manuel I a Viseu, Povolide, Couto Rio de Asnos e Barreiro. A divulgação dos textos dos forais de Viseu, Povolide, Couto de Rio de Asnos (cuja sede foi em Couto de Cima) e Barreiro (cuja sede foi em Vildemoinhos) foi muito importante para se ficar a conhecer a vida e os impostos a pagar em cada um dos concelhos ao rei e ao donatário nos casos de Povolide e Barreiro e no caso de Couto de Rio de Asnos ao Mosteiro do Lorvão.
Retirei notas para o Roteiro Bibliográfico para uma Historia de Pascoal.
Pascoal, 24 de Agosto 2015 /////////////////////////////////////////////////////////
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