Espaço de divulgação da historia e cultura da localidade de Pascoal, no concelho de Viseu em Portugal. Da autoria e responsabilidade de Delfim Carlos R. Almeida
quinta-feira, 29 de junho de 2017
CADERNO NOTAS (CNHP) VOL. VI - NOTAS EM FALTA
Estas notas que a seguir se publicam eram as que estavam em falta neste blogue para que a consulta da totalidade do caderno notas para a historia de Pascoal volume VI esteja completo embora tenha optado pela não publicação da imagens para não tornar densa esta publicação . A existência de um índice para a totalidade dos cadernos de notas volumes 1,2,3,4,5,6 obrigam a esta publicação de forma a que o leitor se o desejar as possa consultar neste blogue ainda só para os volumes 5,6 sendo que o volume 7 está em uso e esta todo publicado neste blogue./////////////////////////////////////////////1 – ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 1986 – SEGUNDA VOLTA
RECORDAR A SEGUNDA VOLTA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 1986 --------------------- A trinta anos -16-02-1986 era domingo e eu com vinte e um anos de idade cumpria serviço militar obrigatório no Regimento de Infantaria de Viseu e foi dia de eleições da segunda volta entre Mário Soares e Freitas do Amaral. A meu pedido para exercer o direito de voto - posso desde já dizer que votei em Mário Soares - um veículo militar transportou-me de Viseu a Abraveses para votar. Entrei fardado dentro da sala de voto (ainda era na escola primaria de Abraveses) e logo o presidente da mesa me disse que não podia votar fardado com a farda exército. Argumentei que não estava armado e que não tinha possibilidades de ir a casa mudar de roupa. Houve sensibilidade do presidente da mesa e exerci o meu direito voto. Regressei ao quartel e fiquei aguardar o resultado na televisão do bar. Devo contar que as minhas expectativas a trinta anos era da derrota do candidato em que votei mas para minha surpresa ganhou Mário Soares. Trinta anos depois reconheço que este foi um momento duro da minha vida e da sociedade Portuguesa. É sempre bom recordar. Delfim Almeida - 530/85 do RIV Apontamento colocado no dia 16/02/2016 no meu facebook pessoal " delfim almeida"
Nota retirada do blogue pascoal historia e cultura
Pascoal, 17 de fevereiro de 2016
///////////////////////////////////////////2- FESTA EM HONRA Na. Sra. PRAZERES DE PASCOAL – 10/04/2016
Festa em honra de Nossa Senhora Prazeres - padroeira de Pascoal ////////////////////////////////////////////////////// Realizou-se hoje 10-04-2016 a festa em honra Nossa senhora dos Prazeres na Igreja de Pascoal. Contou com a presença do nosso pároco António Henrique que fez um belo sermão ajudou a missa solene com o coro da banda filarmónica de Ribafeita e muitos foguetes como manda a tradição só não saiu a procissão porque estava a chover. Pascoal está em festa.//////////////////////13 – NOTAS DE LEITURA DO LIVRO “ Historia da Igreja em Portugal”
Os quatro volumes da Historia da Igreja em Portugal da autoria de Fortunato de Almeida sendo os últimos volumes coordenados por Damião de Gois edição são de fácil leitura e tem alguns assuntos que podem interessar para a história de Pascoal.
Os assuntos com interesse são os papas com nome de Pascoal, convento São Francisco do Monte em São Martinho de Orgens e uma relação das paróquias da diocese de Viseu no reinado de D. Dinis no seculo XIV.///////////////////////
21 – LIVRO DE ASSENTOS DE 1798 DA IRMANDADE NOSSA SENHORA PRAZERES – IMAGENS DE ASSENTOS QUE CONSIDERO IMPORTANTES Da consulta que realizei ao livro de assentos da Irmandade de Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal que começou a ser escrito em 1798 até ao ano de 1973 selecionei um conjunto de imagens de assentos de irmão que considero importantes para a história de Pascoal e para a minha história pessoal.//////////////////////////25 – ARQUIVO HISTORICO DA IRMANDADE SENHORA DOS PRAZERES DE PASCOAL - II
Continuação do inventário para o Arquivo da Irmandade da Senhora dos Prazeres de Pascoal.
Numero Assunto Data Inicio Data Fim
015 Pasta com as contas do ano 2015 01-01-2015 31-12-2015
016 Pastas fichas cobrança alfabetos 1996 2003
017 Blocos recibos dos alfabetos 1997 2016
Esta é a organização em 10-11-2016
Pascoal, 10 novembro de 2016//////////////////////////////26 – IRMANDADE SENHORA DO ROSARIO DO CAMPO DE MADALENA
No caderno de notas para a história de Pascoal volume V (26-12-2010 e 24-08-2015) na nota 11 do dia 20 de março 2011 escrevi a necessidade de proceder a uma crítica de proveniência sobre a data de fundação da Irmandade da Senhora do Rosário do Campo de Madalena em 1629 porque me pareceu que esta irmandade teria surgido no seculo XIX em substituição da Irmandade Senhora da Vitoria de Moselos paróquia do Campo de Madalena.
Ao arquivar no Arquivo Contemporâneo da Historia de Pascoal (ACHP) dos estatutos da Irmandade Senhora do Rosário do Campo de Madalena de 1996 voltei a confirmar a data da fundação 1629. Mas para além desta nova fonte histórica foi ainda consultar o livro “Noticias e Memorias Paroquias Setecentistas – Viseu 1 da autoria de João Nunes de Oliveira que na página 64 que diz que na localidade do Campo de Madalena “existe uma Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, legal” esteve livro transcreve as respostas dos párocos em 1758. Assim fica comprovado que a Irmandade Senhora do Rosário do Campo já existia em 1758 e um eu estava errado. A crítica de proveniência está feita cinco anos depois.
Pascoal, 16 novembro 2015 ///////////////////////////////////34 – NOTAS DE LEITURA DO LIVRO “ A HISTORIA DA DIOCESE DE VISEU – VOLUME II”Da leitura do segundo volume do livro “A Historia da Diocese de Viseu” retirei muitas notas e referencias que a seguir vão enumeradas:
Nas páginas 44 e 45 – nota sobre o Convento São Francisco do Monte. – Ver imagem
Nas pag.72 e 738 – nota Convento São Francisco do Monte – Ver imagem
Na pag.97 – nota Convento São Francisco do Monte. – Ver imagem
Na pag.215,216 e 217 – nota sobre impostos eclesiásticos.
Nas pag.237 e 239 – nota sobre os rendimentos em Abraveses e Travassós de Orgens (Convento São Francisco do Monte).
Na pag.297 – uma nota sobre as missas e sepulturas no Convento São Francisco do Monte. – Ver imagem
Nas pag.303, 304 e 305 – uma nota sobre o Convento São Francisco do Monte que serviu de panteão para as famílias nobres de Viseu. – Ver imagem
Na pag.323 – uma nota sobre registos paroquiais.
Na pag.339 – nota sobre a construção do dormitório no Convento São Francisco do Monte.
Na pag.366 – uma nota sobre o culto a senhora do Crasto na Sé de Viseu.
Na pag.567 – uma nota sobre os ex-votos.
Na pag.631 – uma nota sobre uma pintura de Grão Vasco para o Convento São Francisco do Monte. – Ver imagem
Nas pag.654 e 655 – nota sobre o retábulo da igreja do Convento São Francisco do Monte. – Ver imagem
Na pag.663 – nota sobre os caixotões da sacristia do Convento São Francisco do Monte. – Ver imagem
Pascoal, 15 Janeiro 2016/////////////////////////////////////////////////////////35 – NOTAS DE LEITURA DO LIVRO “A HISTORIA DA DIOCESE DE VISEU – VOLUME III
Terminei a leitura do terceiro e último volume do livro “A Historia da Diocese de Viseu” do qual tirei as seguintes notas:
Mapa do Diocese de Viseu em 1821 em que consta paróquia de Abraveses.
Na página 8 – relação das paróquias do Aro onde se encontra a paróquia de Abraveses.
Na página 13- Antes de 1808 as localidades da paróquia de Abraveses pertenciam a paróquia Oriental com sede na Sé de Viseu.
Na página 27 – Festas da paróquia de Abraveses.
Na página 32 – Paroquia de Abraveses era padroado do Bispo de Viseu.
Na página 37 – Convento São Francisco do Monte.
Na página 156 – Irmandades.
Na página 227 – Paroquia de Abraveses autonomia.
Nas páginas 263 e 272 – Convento São Francisco do Monte em 1834.
Na página 319 – Uma nota sobre os cemitérios.
Na página 335 – Irmandade de Abraveses.
Na página 350 – Visita do Bispo de Viseu a Paroquia de Abraveses em 1887.
Nas páginas 544, 545 e 548 – Irmandades de Abraveses e Orgens.
Uma nota critica ao terceiro volume.
Da leitura que fiz pareceu-me um volume que trata os seculos XIX e XX de uma forma superficial e muitas das vezes ideológica. O caso do Bispo D. António Alves Martins pareceu-me um dos exemplos chegando o autor a escrever que se o bispo António Alves Martins tem uma estátua não foi devido a sua ação como bispo. Um elogio muito claro a bispos polémicos como D. Francisco Alexandre Lobo e a D. José da Cruz Moreira Pinto. O período que trata o terceiro volume é abundante em informação o que deveria ter levado
os autores a uma posição menos ideológica.
A obra no conjunto dos três volumes é densa e de difícil leitura por ter vários autores e muitas notas de rodapé com citação das fontes mas esclarecedora da história da diocese de Viseu ao longo dos seculos.
Pascoal 20 de Janeiro 2016////////////////////////////////////36 – SÉ DE VISEU 36 – SÉ DE VISEU Da releitura da Revista Monumentos nº 13 de Setembro do ano 2000 editada por a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais toda ela dedicada a Sé Viseu e envolvente ao consultar a bibliografia dei conta de uma revista semelhante conhecida por Monumentos nº 122 de 1965 também toda ela dedicada á Sé de Viseu.
Mão amiga do Paulo Galveias fez-me chegar o exemplar de 1965 que li e do qual tirei varias notas.
Boletim da Direção Geral Edifícios e Monumentos Nacionais – Monumentos 122 – Dezembro 1965
Este exemplar vale por mostrar a Sé de Viseu antes e depois das grandes obras realizadas na Sé nos anos 1964 e 1965.
É muito rica em fotografias e mapas.Pascoal 12 de Fevereiro 2017/////////////////////////////////
NOTA ENCERRAMENTO////Este caderno de Notas para a Historia de Pascoal volume VI, já vai longo e cheio de textos e imagens e como tal decidi encerra-lo e iniciar um novo.
Da forma como está escrito em computador não havia necessidade encerra-lo poderia continuar a escreve-lo mas devido a quantidade de informação tonava-se de difícil a sua consulta.
A ambição de continuar a investigar a história de Pascoal levará a necessidade de constituir notas para a história de Pascoal a escrever novos volumes.
Pascoal, 11 Março 2017
Delfim Carlos Rodrigues de Almeida
terça-feira, 27 de junho de 2017
HOMENAGEM A BELITA LOUREIRO
No dia 18 de Junho 2017 decorreu na sede da Associação Cultural Recreativa e Social de Pascoal uma homenagem a Isabel Couto Loureiro também conhecida em Pascoal por Belita Loureiro bordadeira das bandeiras das festas de Pascoal, organizada pela Comissão de Festas de Pascoal 2016-2017, pela Associação Cultural Recreativa e Social de Pascoal, pela página “Pascoal Historia e Cultura” no facebook e Google.
A cerimónia teve três momentos destintos: o primeiro a exibição de um breve filme biográfico da dona Belita Loureiro; segundo a cerimónia da entrega da bandeira nova a Comissão de Festas de Pascoal e o terceiro um momento musical foi apresentada uma canção, letra e música da autoria de, Fernando Rodrigues Ferreira, em estilo valsa, cuja letra elogia a pessoa que bordou a bandeira, (Isabel do Couto Loureiro, mais conhecida em Pascoal por, Belita Loureiro), relembra a todas, (os), os que viveram, aos mais novos, o que eram realmente as marchas vagabundas, das festa populares de Pascoal. Quem era o seu organizador, ensaiador, e o trajecto que a referida marcha fazia e terminou com a actuação da Tuna dos Bombeiros Voluntários de Viseu. No final o publico presente cantou a capela a antiga canção da marcha de Pascoal que nos diz: Viva Pascoal / terra mãe de gente boa / tão animada ....
Foi uma singela homenagem a dona Belita Loureiro que agradeceu o gesto da homenagem e aproveitou para recordar muitos amigos em Pascoal da qual é natural mas residente em Lisboa.
Os Pascoalenses estão também agradecidos pelo gesto dona Belita Loureiro da oferta da nova bandeira para as festas de Pascoal
Da esquerda para a direita : Delfim Almeida; Jorge Paulo Almeida; Belita Loureiro; Antonio Lopes Marques; Fernando Rodrigues Ferreira///////////////////////////////////Nota publicada no Caderno de Notas para a Historia de Pascoal com nº 10 no volume VII em 27 de Julho 2017
sábado, 10 de junho de 2017
INDICE DOS CADERNOS DE NOTAS PARA A HISTORIA DE PASCOAL VOLUMES 1,2,3,4,5,6
Este índice dos cadernos de notas para historia de Pascoal para o leitor deste blogue Pascoal Historia e Cultura só tem interesse para os volumes V e VI que estão publicados e os volumes I,II, III, IV estão manuscritos e ainda não digitalizados.
Abraveses
Vol. V – pag-62 (desafio Paulo Galveias)
Acordo Ortográfico
Vol. V – pag.32
Aliança Natural
Vol. III – pag.26,27
Ana Francisca
Vol. V – pag.22 (legado pio)
António Caetano da Rocha (padre)
Vol. V – pag.59
António Henrique Sousa (padre)
Vol. V – pag.60
Arquivo Contemporâneo para a Historia de Pascoal
Vol. I – pag.91 a 102
Vol. V – pag.24,32,33
Arquivo Distrital de Viseu
Vol. V – pag.26,55 (registos paroquiais)
Artistas e Artificies
Vol. I – pag.60, 61,62 (Manuel Mendes Guerra); 63,74,75 (José Esteves Almeida); 68,69,70,71 (artesãos)
Associação Cultural Recreativa e Social de Pascoal
Vol. I – pag.94 (regulamento interno 1981); 112, 113 (teatro); 115, 116 (janeiras)
Baldios
Vol. I – pag.102 (empréstimo pinheiros a Abraveses);
Vol. III – pag.8,9,10,11 (defesa causa perdida)
Banda Filarmónica Pascoalense
Vol. VI – pag.15
Base Dados Onomástica
Vol. V – pag.2
Biblioteca Municipal Viseu
Vol. III – pag.17
Bispo Viseu
Vol. VI – pag.5,6 (visita a Pascoal)
Cabeço de Pascoal (picoto)
Vol. I – pag.53,55,56
Casa Povo de Abraveses
Vol. I – pag.20 (data fundação)
Carta ao Diretor da Revista Beira Alta
Vol. III – pag.4,5
Censos
Vol. V – 4,5,6,10
Crasto (senhora, serra ou monte)
Vol. I – pag.58 (monte)
Vol. I – pag.80, 123 (castro)
Vol. V – pag.7 (marcão serra do crasto); 69 (romaria)
Congressos e Conferencias
Vol. VI – pag.7 (Almeida Moreira); 4 (habitar tempo Grão Vasco); 27 (conferencias culturais CMV)
Convento São Francisco Monte
Vol. I – pag.10 (comprador do convento); 11 (proposta lazareto); 76 (órgão); 78 (pedra da cava).
Vol. V – pag.59 (visita de DCRA)
Couto do Bispado
Vol. V – pag.16
Culto Religioso
Vol. I – pag.12,13,29,35,44 (proibição festas religiosas em 1938); 124 a 132 (Moisés Espirito Santo - judeus); 23 (orientação igrejas)
Dicionário Geográfico de 1758
Vol. I – pag.46,47,48,49,50,51,52
Vol. III – pag.30,31,32,33,34,35,36 (questões); 37,38,39,40 (resposta ás questões)
Documentação
Vol. V – pag.52
Domingos Lopes (mamposteiro - cativos)
Vol. I – pag.33 (padre na Sé); 44 (nomeação para mamposteiro)
Ecologia
Vol. IV – pag.1 (melro),3 (perdiz),5 (rola)
Economia
Vol. I – pag.110
Eleições
Vol. V – pag.72,73,74 (1975)
Espaço para Historia de Pascoal
Vol. III – pag.12
Etnografia
Vol. I – pag.5, 15
Ex-Votos
Vol. III – pag.28
Ferramentas
Vol. V – pag.80
Festas Pascoal
Vol. I – pag.9 (data bandeira)
Vol. VI – pag.8,9,10,11,18 (bandeira)
Ficheiros Óbitos
Vol. V – pag.25
Freguesia Abraveses
Vol. I – pag.4 (divisão 1958); 19, 21, 33, 41 (freguesias Sé Viseu 1675); 45 (freguesia em 1808); 59 (data Francisco M. Correia); 73 (limites da cidade); 86 (viseu municipalis).
Vol. IV – pag.28 (presidente da junta)
Vol. V – pag.15,18 (republica); 43 (novo presidente 2013); 75 ( limites).
Vol. VI – pag.23, 29 (150 anos cemitério Abraveses);31 (conflito paroquia/junta 1911 a 2016)
Fonte Pascoal
Vol. I – pag.14
Vol. V – pag.45
Fotografias dos seculos XVIII e XIX
Vol. V – pag.12
Guerra
Vol. IV – pag.22 (Pascoalense falecido na guerra Africa);
Vol. V – pag.48,49,50 (centenário da I guerra mundial)
Inquirições Gerais de 1258
Vol. I – pag.6 (Pascoal)
Inquisição
Vol. III – pag.1,2
Internet
Vol. V – pag.23,46
Irmandade Na. Sra. Prazeres de Pascoal
Vol. I – pag.3 (data fundação 1655); 7 (data bandeira); 93 (estatutos de 1941).
Vol. V – pag.28, 37 (trabalho 1798-2012); 36 (arquivo); 38 (reitores); 40 (família DCRA); 66 (contabilidade paralela); 70 (festa);77 (bandeira, pintor);
Irmandade Santíssimo de Abraveses
Vol. V – pag.21
Irmandade Sra. Rosário (Campo Madalena)
Vol. V – pag.11
Irmandade Sra. Vitoria (Moselos)
Vol. V – pag.13,14
Instituições de Pascoal
Vol. IV – pag.26,27
Joaquim Almeida Costa Nunes (padre)
Vol. V – pag.53
João Dias (pintor)
Vol. I – pag.107
João Luís Inês Vaz (arqueólogo)
Vol. V – pag.79
José Coelho (arqueólogo)
Vol. III – pag.23,24
Linha do Vale Vouga (caminho ferro)
Vol. V – pag.51
Manuel Lopes Almeida (padre Sé Viseu)
Vol. I – pag.108
Manuel Loureiro (empresário)
Vol. V – pag.3
Moinhos
Vol. I – pag.5 (canção moinho); 37 (mós); 92 (documentos)
Monografia de Pascoal
Vol. V – pag.27
Monte Santa Luzia
Vol. I – pag.8 (capela destelhada)
Vol. I – pag.31 (abertura estrada acesso)
Vol. I – pag.32, 54, 104,105,118,119,120,122 (castro); 39 e 40 (castro Dr. José Coelho);
Vol. I – pag.57 (monte); 72 (reserva ecológica);
Vol. I – pag.67 (santa Luzia)
Vol. I – pag.109 (documentos)
Vol. V – pag.56 (festa)
Ordenanças
Vol. I – pag.22, 23, 24, 25
Paróquia de Abraveses
Vol. V – pag.20 (lista padres da paroquia Abraveses); 68 (via-sacra 2013);
Vol. VI – pag.31 (conflito paroquia/junta 1911 a 2016)
Páscoa
Vol. V – pag.9 (data para saber a Páscoa)
Pascoal no seculo XVIII
Vol. III – pag.3,13,14,30,34,35
Quinta da Longarela
Vol. V – pag.8
Registos Batismos
Vol. V – pag.54
Registos Paroquias
Vol. IV – pag.24,25
Vol. V - 1
Republica
Vol. III – pag.31,32
Rio de Pascoal
Vol. IV – pag.18
Roteiro Bibliográfico para Historia de Pascoal
Vol. III – pag.25
Saneamento em Pascoal
Vol. I – pag.66 (data e valor concurso); 100 (projeto saneamento)
Sebastião (Rei D.)
Vol. III – pag.6,7
Tabernas
Vol. I – pag. 1,16,28
Textos, Documentos e Cartografia
Vol. III – pag.18,19,20,21,22
Toca do Bisavô
Vol. V – pag.57
Tony Carreira (cantor)
Vol. V – pag.35
Topónimo Abraveses
Vol. I – pag.79,80,109
Topónimo Pascoal
Vol. I – 77,79,80,106
Vol. III – pag.15,16
Trinta anos Investigação Historia de Pascoal
Vol. V – pag.31,41,42,44,45,47
Vias Comunicação
Vol. I – pag.2,17,26,27,30,42,95,10,103,117
Zés Pereiras
Vol. I – pag.18
/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Notas Leitura:
Revista Beira Alta
Vol. IV – pag.7,8,9,10,11
Revista o Arqueólogo Português
Vol. IV – pag.11
Pergaminhos do Arquivo Distrital de Viseu
Vol. IV – pag.12,13,14 (possessão de Abraveses); 15 (Pascoal); 16,17 (possessão de Gumirães).
Viseu Aglomeração Urbana
Vol. IV – pag.19
Couto Fontelo
Vol. IV – pag.20
Beira Alta – terra e gente
Vol. IV – pag.21
Apontamentos para a Historia de Viseu
Vol. V – pag.17
Um Escritor Confessa-se – Aquilino Ribeiro
Vol. V – pag.63
Grão Vasco – Dalila Carvalho
Vol. V – pag.64
Judeus na Região de Viseu – Isabel Monteiro
Vol. V – pag.65
Visita Santo Oficio a Cidade de Viseu
Vol. V – pag.67
Viseu no séc. XVI e XVII – Maria Teresa Cordeiro
Vol. V – pag.71
Grão Vasco ou Vasco Fernandes – Maximiano Aragão
Vol. V – pag.76
Viseu II – Maximiano Aragão
Vol. V – pag.78
Lusitanos no Tempo de Viriato – João Luís Inês Vaz
Vol. V – pag.81
Notas Arqueológicas - José Coelho
Vol. V – pag.83
D. Diogo Ortiz Vilhegas – Alexandre Lucena e Vale
Vol. V – pag.84
Forais Manuelinos de Viseu – Jorge Adolfo Marques
Vol. V – pag.85
Monografia Bodiosa – Jorge Adolfo Marques
Vol. VI – pag.3
/////////////////////////////////// Nota publicada no Caderno de Notas para a Historia de Pascoal com nº 11 no Volume VII em 27 de Junho de 2017
CADERNO NOTAS PARA HISTORIA DE PASCOAL - CADERNO 5 -PARTE V - NOTAS 47 A 85
47 – Ofereci ao Fernando Rodrigues Ferreira um dvd 30 anos historia de Pascoal
Fui a casa do amigo Fernando Rodrigues Ferreira ofeecer-lhe um dvd com os trinta anos de investigação da histoia de Pascoal, pois ele não pode estar presente na inicitiva do dia 29/12/2013 por motivos que me apresentou e que eu respeito.
Pascoal, 4 Janeiro 2014 ////////////////////////
48 – Centenário da Participação de Portugal na I Guerra Mundial, 1914-1918
Comemora-se no corrente ano de 2014 o centenário da Participação de Portugal na I guerra mundial que eclodiu na Europa e se expandiu para África e Ásia entre os anos de 1914 – 1918 e na qual Portugal participou a partir do ano de 1916.
Houve Pascoalenses mobilizados para a I guerra mundial, quem eram e que memorias deixaram?
E esta pergunta e muitas outras que a investigação sobre os Pascoalenses que participaram na guerra vai ter que dar resposta.
As várias linhas que a investigação pode tentar puxar para formar novelo:
1. Ir ao quarteirão do cemitério de Abraveses identificar os combatentes ai sepultados.
2. Falar com o Sr. João de Oliveira (João da Venda) para saber se ele conheceu ou ouviu falar destes combatentes.
3. Falar com a D. Ana Ferreira (Ana Besga) cujo pai foi a guerra.
4. Tentar junto da liga dos Combatentes de Viseu se tem dados estatísticos sobre os Visienses que foram a guerra.
Pascoal, 28 de Janeiro 2014 //////////////////////////////
49 - Centenário da Participação de Portugal na I Guerra Mundial, 1914-1918 (2)
Falei com Sr. João de Oliveira sobre este acontecimento e informou que conheceu dois militares de Pascoal que foram a guerra mundial em França.
- Adelino Almeida que esta sepultado no talhão dos combatentes no cemitério de Abraveses.
- Merciano Ferreira (mais conhecido por Merciano Peleiro) mas de nome oficial de Merciano Ferreira pai da dona Ana Ferreira.
Pascoal 31 Janeiro 2014 ///////////////////////////////////////////////
50 - Centenário da Participação de Portugal na I Guerra Mundial, 1914-1918 (3)
Falei com a D. Ana Ferreira sobre o seu pai Merciano Ferreira e a sua participação na I guerra mundial.
Confirmou a sua participação na I guerra mundial.
Explicou porque não foi para o talhão dos combatentes no cemitério de Abraveses foi por opção familiar.
Faleceu a 34 anos.
Não tem fotografias do pai como militar.
Foi uma boa ajuda,
Pascoal, 2 Fevereiro 2014 //////////////////////////////////
51- Linha do Vale do Vouga – centenario
Comemorou-se no dia 5 de Fevereiro 2014 o centenario da inauguração da Linha de comboio Vale do Vouga que ligou Viseu a Espinho durante dezenas de anos. A linha do comboio do Vale do Vouga passava em Pascoal mas o comboio não tinha estação ao apiadeiro em Pascoal. A linha do comboio do Vale do Vouga iniciou a circulação no dia 5/02/1914 e foi encerrada no dia 1/1/1990 e tinha uma extensão total de 140 Km sendo o quilómetro 138 em Pascoal. A estação de Viseu foi demolida em 1994 e o carris levantados entre 1997 e 1998,
Pascoal 8 Fevereiro 2014. ///////////////////////////////////////
52 - Documentação
Um belo texto de Rui Macário sobe a documentação vai fazer parte do anexo documental deste caderno de notas.
Viseu 20-04-2014 /////////////////////////////////////
53 - Padre Joaquim Almeida Costa Nunes amigo de Aquilino Ribeiro
Para os habitantes da freguesia de Abraveses o padre Joaquim Almeida Costa Nunes além de padre sabemos que foi presidente da Junta de Freguesia de Abraveses entre os anos de 1914 e 1918 e que período foi muito conturbado mas agora sabe-se também que foi amigo do escritor Aquilino Ribeiro no seu tempo de estudante no seminário de Beja no ano de 1902.
Esta personalidade multifacetada para do padre Joaquim Almeida Costa Nunes merece uma investigação mais aprofundada. O livro de Aquilino Ribeiro – “Um escritor confessa-se” poderá dar pistas.
Pascoal, 28-04-2014 //////////////////////////////////////////////
54 - Leitura do livro de registo de batismos da freguesia Abraveses de 1897 a 1911
Terminei a leitura on-line do livro de registo de batismos da freguesia de Abraveses entre 1897 e 1911 e do li retirei um conjunto de notas de leitura com todas as pessoas de Pascoal baptizadas entre 1897 e 1911 num total de 21 paginas manuscritas com dados muito importantes sobe as gentes de Pascoal.
Pascoal, 10 de Junho 2014 /////////////////////////////////////////////////////////
55 - Arquivo Distrital de Viseu – registos paroquiais – freguesia de Abraveses
O Arquivo Distrital de Viseu disponibiliza na sua página na internet para a freguesia de Abraveses tem um conjunto de livros para consulta on-line muitos importantes para a historia de Pascoal:
Livro de registo de baptismos 04-08-1889 a 30-10-1897 - visualização não disponível
Livro de registo de baptismos 31-10-1897 a 17-11-1901 – visualização disponivel
Livro de registo de baptismos 01-12-1901 a 02-02-1910 - visualização disponivel
Livro de registo de baptismos 02-02-1910 a 31-03-1911 - visualização disponivel
Livro de registo de casamentos 05-09-1889 a 30-09-1911 - visualização disponivel
Livro de registo de obitos de 12-05-1857 a 13-08-1911 - visualização disponivel
Livro de registo de obitos de 24-08-1863 a 19.02-1886 – visualização não disponivel
Livro de registo de obitos de 04-01-1887 a 26-11-1905 - visualização disponivel
Livro de registo de obitos de 04-12-1905 a 26-03-1911 - visualização disponivel
Livro duplicado registo de baptismos de 04-08-1889 a 31-03-1911 – visualização não disponivél.
Livro duplicado de registo de casamentos de 05-09-1889 a 31-03-1911 – visualização não disponivél.
Livro duplicado do registo de obitos de 24-08-1863 a 31-03-1911 – visualização não disponivél.
Livro de indice do registo de baptismos de 04-08-1899 a 31-03-1911 – visualização não disponivél.
Através da leitura on-line destes livros que vão em datas extremas de 12-05-1857 a 31-03-1911 é possível procurar quando faleceu ou foi baptizado ou casou uma determinada pessoa de Pascoal. Para anteriores a 1857 para óbitos e 1889 para baptismos e casamentos é possível a investigação e a leitura mas na freguesia Oriental de Viseu.
Pascoal, 12-06-2014 ////////////////////////////////////////
56 – 30º Aniversário da festa em honra de Santa Luzia do Alto (1984-2014)
Comemoram-se a 8 de Julho 2014 o trigésimo aniversário da festa em honra de Santa Luzia do Alto depois da reconstrução da capela no ano de 1984. Embalado por esta efeméride andei a ler cópia dos livros de atas da comissão de festas de Santa Luzia do Alto existentes no ACHP (arquivo contemporâneo historia de Pascoal) e tirei como notas de leitura dos nomes das comissões de festas entre os anos 1984 a 2007. Uma nota pessoal fiz parte das comissões de 1994 e 2007.
Pascoal, 7 Junho 2014 ////////////////////////////////////////////////////////////////////
57 – Toca do Bisavô
Visitei a toca do Bisavô na Serra de Quintela na companhia do meu amigo Fernando Rodrigues Ferreira um dos editores da página “Pascoal Historia e Cultura”. O acesso pelo norte da toca do Bisavô é fácil e ainda dentro da localidade de Pascoal a poucos metros limite da freguesia de Abraveses com a freguesia de Orgens embora o local se designe por serra de Quintela por ser dono particular sem pertencer a serra do Crasto. Estive no interior onde fizemos várias fotografias e se nota a olho nu e sem qualquer investigação que teve ocupação humana. Vou tentar junto dos mais velhos a recolha de histórias sobre a toca do Bisavô. A única que conheço que mais parece lenda tem a ver com o a toca do Bisavó servia de destino final aos velhos que não queriam ou não podiam servir de empecilho na velhice aos filhos por extrema pobreza.
Foi um momento único e bonito pois ansiei por conhecer a toca do Bisavô pelo menos a mais de trinta cinco anos. Mas aconteceu, obrigado Fernando Rodrigues Ferreira por esta visita.
Pascoal, 14 Junho 2014 ////////////////////////////////////////////////
58 – Padre António Caetano Rocha pároco Abraveses faleceu.
O padre António Caetano da Rocha pároco de Abraveses faleceu na sua terra natal Galifeu no concelho de São Pedro do Sul com a idade de 79 anos de forma súbita.
No dia 3 Setembro 2014 disse missa na Igreja de Pascoal as 17 horas e no final da mesma deslocou-se a Galifeu no concelho de São Pedro do Sul onde faleceu.
Era pároco em Abraveses desde 6/09/1992 até 3/09/2014.
Durante os seus 55 como pároco esteve nas paroquias de: Covas do Rio concelho São Pedro do Sul durante 2 anos; Figueiredo Alva, concelho de São Pedro do Sul durante 31 anos; Abraveses durante 22 anos.
Recordo que á 22 anos fiz a reportagem para o jornal “Voz de Pascoal” sobre a sua tomada de posse na Paroquia de Abraveses.
Servi como membro da comissão de culto da Igreja de Pascoal e no Conselho Económico da Paroquia de Abraveses nos anos 2010, 2011,2012 como tal lidei de forma próxima e quotidiana com o padre António Caetano da Rocha tinha uma personalidade muito forte e teimoso nas suas lutas.
Recordo uma divergência que nos opôs a construção do complexo paroquial do largo da Igreja em Abraveses nos anos de 1996 a 2001 em que o padre António Caetano da Rocha de forma teimosa insistia em construir no meio do largo da Igreja mas com a oposição da maioria do povo de Abraveses. Esta luta levou vinte anos mas o padre António não venceu.
Também me disse que não em dois momentos que recordo: Pedi-lhe para batizar a milha filha mais nova Maria La Salete Ferreira Almeida em Pascoal como aconteceu com os seus irmãos e ele recusou em 2001 e eu também teimei e batizei-a na Sé em Viseu; no ano 2013 pedi-lhe para realizar a apresentação do trabalho 30 anos de investigação da história de Pascoal na Igreja de Pascoal e ele recusou.
Pascoal 04 Setembro 2014 //////////////////////////////////////
59 - Visita ao Convento São Francisco do Monte
Visitei o convento de São Francisco do Monte, em São Martinho de Orgens na freguesia de Orgens com o objetivo de visitar as obras de restauro ai a decorrer.
Deixei o carro a entrada e desci a carreira que dá acesso a igreja do convento para ai me inteirar das obras. Dentro da igreja decorriam cânticos cerimoniais com a presença de um padre e algumas pessoas. As obras decorrem por enquanto na recuperação do telhado. No átrio de entrada da igreja estive a ver a maqueta das obras previstas no convento e pareceu-me uma ideia muito bonita tentar restaurar os antigos dormitórios dos monges para servirem a atividade religiosa da paróquia de Orgens. Mais de cento e setenta anos depois (década de quarenta do século XIX) de a igreja do convento ter passado a ser a melhor e mais importante igreja da paróquia de Orgens tenta-se agora coloca-la de forma mais moderna ao serviço da paróquia de Orgens cuja dinâmica religiosa, económica, cultural me admira e me deixa com dor de cotovelo como vizinho
Hoje um Pascoalense olha para o convento com um olhar distante mas não foi sempre assim ao longo dos séculos. Desde o século XV até ao século XX o convento foi para os Pascoalenses o centro da vida religiosa, era para lá que durante séculos se ia a missa dominical, se casavam e batizavam, também funcionou como cemitério pois lá se faziam os enterros dos cidadãos de Pascoal. Como em tudo na vida com altos e baixos o convento se São Francisco do Monte foi o centro da vida religiosa de Pascoal e de muitas outras localidades como: Quintela, São Martinho, Travassos, Orgens, Santo Estêvão.
O Convento de São Francisco do Monte faz parte integrante do espaço onde se constrói a historia de Pascoal desde o século XV até ao século XX.
São Martinho Orgens 07 Setembro 2014 ////////////////////////////////////////////////
60 – Tomada posse como pároco de Abraveses do padre António Henrique
No dia 21 de Setembro 2014 pelas onze horas tomou posse da paróquia de Abraveses o novo pároco padre António Henrique Ribeiro de Sousa na presença do padre e diretor do Seminário de Viseu Jose António que lhe conferiu a posse.
O novo pároco António Henrique tem 32 anos nasceu em 1982 na localidade de Gumiei no concelho de Viseu e antes de tomar posse na Paroquia de Abraveses já teve responsabilidades paroquiais nas paroquias de Valadares concelho São Pedro do Sul dois anos; São João da Serra concelho de Oliveira de Frades dois anos; e estudou em Roma – Itália na Universidade Gregoriana dois anos e no último ano (2013-2014) é professor no Seminário de Viseu. Vai continuar professor no Seminário em Viseu e ao mesmo tempo pároco de Abraveses. O novo pároco vai ter o apoio dos colegas do Seminário de Viseu na ajuda da administração da paróquia de Abraveses.
Muito povo aclama-lo mas sem festa pois a morte súbita em 4/09/2014 do padre António Caetano Rocha ainda está fresca na memória dos paroquianos de Abraveses.
Abraveses, 21 Setembro 2014 ////////////////////////////////////////////
61 – Festa Santa Luzia em Vila Nova do Campo
O som dos foguetes anuncia que Vila Nova do Campo está em festa.
Foguetes no dia 13 de Dezembro é para celebrar a festa em honra de Santa Luzia que no calendário religioso se comemora nesta data na igreja da localidade de Vila Nova do Campo a qual é vizinha do Monte de Santa Luzia.
Tive curiosidade e foi ler o livro de “Viseu I – memórias setecentista do autor João Nunes de Oliveira” que nos transcreve as memoria paróquias de 1758. Foi consultar a paróquia do Campo e na listagem da capelas e igreja da paróquia do Campo a igreja de Vila Nova do Campo em 1758 tinha como orago nossa senhora da Ouvida e a igreja nessa data era de particulares. Desta leitura se comprova que o culto a Santa Luzia em Vila Nova do Campo é recente.
Neste mesmo livro de 1758 se descreve a Capela de Santa Luzia no Monte de Santa Luzia e a mesma não pertence a paróquia do Campo mas sim a localidade de Pascoal e a Paroquia anexa a Sé de Viseu.
Daqui se conclui que a festa em honra de Santa Luzia em Vila Nova do Campo é mais recente do que o culto a Santa Luzia no Monte de Santa Luzia em Pascoal.
Pascoal, 13 Dezembro 2014 /////////////////////////////////////////
62 – Abraveses
O Paulo Galveias pessoa que conheço a vários anos abordou-me numa das ruas da cidade de Viseu para saber se tinha escrito alguma coisa sobre Abraveses ou se conhecia alguma monografia de Abraveses.
Disse-lhe que monografia não conhecia nenhuma apenas alguns escritos como por exemplo do Prof. Miguel Simões e que eu próprio já tinha escrito alguns textos mas sobretudo na vertente da freguesia e da paróquia Abraveses.
O Paulo Galveias viveu a sua meninice e juventude na localidade da Aguieira que antes de 1958 pertencia a freguesia e paróquia de Abraveses e dai lhe advém a vontade de conhecer mais sobre a história de Abraveses.
Da longa conversa sobre a história conclui-mos numa palavra que eu também gosto de utilizar que a divisão da freguesia e paróquia de Abraveses no ano de 1958 em duas dando origem a freguesia e paróquia de São José foi uma amputação. Foi uma amputação porque foi algo que foi imposto de fora neste caso pela Câmara Municipal de Viseu a freguesia de Abraveses e como tal uma divisão forçada que não é mais do que uma amputação.
Ficamos de trocar livros e ideias sobre a história de Abraveses.
Viseu, 19 de Dezembro 2014 ////////////////////////////////////////////////
63-Notas de Leitura do Livro “Um e Escritor Confessa-se” de Aquilino Ribeiro
A leitura do livro Um Escritor Confessa-se de Aquilino Ribeiro permite encontrar momento da relação entre o escritor Aquilino Ribeiro e Joaquim Almeida Costa Nunes que foi padre e também presidente da Junta de Freguesia de Abraveses entre os anos de 1914 a 1918. As relações são da juventude de ambos quando frequentaram o seminário de Beja.
Aquilino Ribeiro no seu livro de carater autobiográfico fala várias vezes em Joaquim Almeida Costa Nunes. Nas páginas 42 e 43 “ um certo entendimento entre mim e um seminarista que era de Viseu e fazia teologia em Beja … chamava-se Joaquim Almeida Costa Nunes e exalava clerezia na sua pessoa como uma cortesã pecado” Na pagina 43 “ o Costa Nunes induziu-me a aproveitar a predisposição esboçada não sei com quem a requerer a admissão ao seminário de Beja. Faltava-me uma coisa que eu prezava a minha liberdade”. “Chegamos Lisboa … conduzidos por o Costa Nunes fomos hospedados no Hotel Portugal”, pagina 46.
Ao longo do livro Um escritor confessa-se Aquilino Ribeiro fala-nos de uma outra personalidade ligada a Abraveses o Tenente-Coronel Silva Simões que além de militar também foi presidente da Câmara Municipal de Viseu e morou em Abraveses informação nas páginas 40 e 41.
A edição do livro um escritor confessa-se que li é do ano de 1967 editada pela editora Bertrand.
Pascoal, 22 Dezembro 2014 /////////////////////////////////////////////////
64 – Notas de Leitura do livro “Grão Vasco” da autoria de Dalila de Carvalho
Um bom livro sobre o pintor Grão Vasco muito técnico e de difícil leitura.
A principal novidade que obtive da sua leitura prende-se com uma pintura que agora se designa de tripico de Cooke pintada em 1520 e segundo reza a tradição para o Convento de São Francisco do Monte em São Martinho de Orgens na freguesia de Orgens. Desta pintura sabe-se muito pouco mas sempre se vai sabendo que no século XIX o também pintor Visiense Antonio Jose Pereira a restaurou e vendeu a um colecionador Inglês de nome Cooke e que o seus herdeiros a cederam ao Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa onde se encontra. O tripico é constituído por três tábuas com pintura de São Francisco, outra de Santo António e terceira a lamentação sobre o corpo de Cristo pintada por Grão Vasco em 1520.
A tradição até hoje ainda não desmentida é que a referida pintura foi pintada para o Convento de São Francisco do Monte.
Deste tripico de Cooke tirei uma cópia a cores para arquivar do Arquivo Contemporâneo para a Historia de Pascoal (ACHP).
Pascoal,15 Janeiro 2015 //////////////////////////////////////////////////////////////////
65 – Notas de leitura do livro “Os Judeus na Região de Viseu”
O livro “Os Judeus na Região de Viseu” da autora Isabel Monteiro, tem alguns aspetos de originalidade dos quais tirei copia para o arquivo (ACHP) sendo de destacar um planta da Cava de Viriato do século XVI onde se destaca numa das porta para a localidade de Abraveses se encontra assinalada a referencia a Santa Luzia do Monte.
É um livro de fácil leitura com texto em duas línguas Português e Inglês editado pela região de turismo de Viseu
Pascoal, 21 Fevereiro 2015 ///////////////////////////////////////////////////////////////
66 – Aniversário da Irmandade de Nossa Senhora do Prazeres de Pascoal
Hoje comemorou-se mais um aniversário da Irmandade Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal que assinalou os trezentos e sessenta desde a sua fundação no ano de 1655-2015.Confissões entre os irmãos, uma missa solene e uma procissão marcaram as festividades.
Os anos vão passando e os Pascoalenses com brilho e honra vão assinalando os aniversario da Irmandade Nossa. Senhora. Prazeres de Pascoal com mais de três séculos e a mais antiga no norte do concelho de Viseu. Ao longo dos séculos os Pascoalenses, tudo fizeram para manter esta centenária instituição.
Pascoal, 21 Março 2015 ////////////////////////////////////////////////////
67 – Notas de leitura do livro “ A visita do Santo Oficio a Cidade de Viseu”
A visita do Santo Oficio (inquisição) a cidade de Viseu ocorreu no dia 29/07/1637. Um bom livro mas sem muito interesse para a historia de Pascoal.
Pascoal, 22 Março 2015 ////////////////////////////////////////
68 – Via-Sacra Paroquial da Paroquia de Abraveses
O novo pároco da paróquia de Abraveses padre António Henriques com pouco mais de seis meses na paróquia de Abraveses, conseguiu um feito histórico ao conseguir unir a totalidade dos povos de Abraveses, Pascoal, Moure de Carvalhal, Povoa de Abraveses e Santo Estêvão através da realização de uma via-sacra teatralizada com dezasseis estações na localidade de Moure de Carvalhal. Contou com a presença de meia centena de figurantes e que foi vista por mais de duas mil pessoas. Um feito histórico nunca visto na paróquia de Abraveses por tradição histórica muito desunida. Lembro as palavras do padre António Henriques na primeiro ensaio de figurantes” hoje vocês estão sentados por povos e junto dos amigos mas no próximo ensaio quero-vos ver todos misturados de forma informal”. Um momento histórico e único que desejo para o próximo ano se realize em outra localidade da paróquia de Abraveses conforme o padre António Henriques prometeu.
Além do pároco António Henriques a localidade de Moure de Carvalhal também está de parabéns pela forma como acolheu figurantes e público em geral.
Moure de Carvalhal, 03 Abril 2015 ////////////////////////////////////////////
69 – Romaria a Senhora do Crasto
Como manda a tradição na segunda-feira a seguir a Pascoa ocorre a romaria da Senhora do Crasto na capela da Senhora de Crasto na paróquia de Vil de Soito, concelho de Viseu no coração da Serra do Crasto.
Como romeiro lá me desloquei para louvar a Senhora do Crasto e me encontrar com os amigos. A romaria ocorrem muitos povos vizinhos da Serra do Crasto como: Pascoal, Moselos, Povoa de Bodiosa, Queirela, Vil de Soito, Poives, Canelas, Travassós de Orgens, São Martinho de Orgens e Quintela de Orgens das paróquias de Abraveses, Campo, Bodiosa, Vil de Soito, São Cipriano e Orgens.
Junto da capela da Sra. Crasto lá no alto ainda se respira a natureza no seu estado mais puro. Os acessos de automóvel são difíceis e em terra batida mais isso não impede os romeiros de ir a senhora do Crasto.
Serra do Crasto, 6 Abril de 2015 //////////////////////////////////////////
70 – Festa em Honra de Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal
O som dos foguetes e os acordes musicais da banda musical de Lobelhe do Mato alertam os Pascoalenses mais distraídos para a festa em honra de Nossa Senhora dos Prazeres padroeira de Pascoal.
A festa continua dentro da igreja de Pascoal e termina com a procissão em volta localidade de Pascoal. Terminada a cerimónia cada um regressa a casa e no forno não falta o borrego assado como manda a tradição como diz o povo este é o dia de deitar trigo no caldo. Um dia mágico e nobre em que os Pascoalenses sabem estar e bem receber. Pascoal merece um dia assim de brilho.
Pascoal 19-04-2015 ///////////////////////////////////////////////////
71 – Notas de leitura do livro “Viseu nos Séculos XVI e XVII – Trânsitos e Identidade em Contexto de Fronteira”.
O livro “Viseu nos séculos XVI e XVII – trânsitos e identidade em contexto de fronteira da autora Maria Teresa Cordeiro na página 6 fala da derrocada da fachada da Sé de Viseu provocada pelo temporal em Fevereiro de 1635, ordena o cabido reunido em 28 de Abril 1635 que se procure por todo o reino arquitectos para repor a fachada da Sé. Um livro de difícil leitura e sem interesse para a historia de Pascoal.
Pascoal, 21 de Abril 2015 /////////////////////////////////////////////////////////////
72 – Comemoram-se 40 Anos Desde as Primeiras Eleições Democráticas (25-04-1975). Parte I
As primeiras eleições democráticas realizaram-se em Portugal em 25 Abril 1975 para eleger a Assembleia Constituinte. Antes do acto eleitoral foi necessário realizar o recenseamento eleitoral que na freguesia de Abraveses decorreu de forma descentralizada em Abraveses e Pascoal. Na localidade de Pascoal realizou-se na escola primária. A época o autor destas linhas tinha 11 anos de idade não podia recensear-se ou votar mas lembro-me vem das filas ordeiras que as pessoas faziam para se poderem recensear no final do dia de trabalho. ///////////////////////////////////////////////////
73 – Comemoram-se 40 Anos Desde as Primeiras Eleições Democráticas (25-04-1975). Parte II
Como votaram os Pascoalenses e os restantes eleitores da freguesia de Abraveses nas primeiras eleições democráticas de 25 de Abril 1975.
Os resultados eleitorais da freguesia de Abraveses para a Assembleia Constituinte em 25/04/1975.
Eleitores inscritos 2217
Votantes 2035
Votos brancos e nulos 111
CDS 394
FSP 31
MDP/CDE 55
PCP 50
PPD 913
PPM 11
PS 470
Parabéns a todos os que participaram de forma cívica nas primeiras eleições democráticas independentemente das escolhas de cada um.
Pascoal, 23 Abril 2015 ////////////////////////////////////////////////////
74 – Comemoram-se 40 Anos Desde as Primeiras Eleições Democráticas (25-04-1975). Parte III.
Hoje 25 de Abril 2015 comemoram-se 40 anos depois das primeiras eleições democráticas em que os Pascoalenses e os Portugueses no geral foram votar em liberdade.
Como todas as primeiras vezes são momentos mágicos.
Muitos tiveram dúvidas em quem votar, outros foram pressionados por o vizinho ou o amigo para votar no A ou no B outros votaram de forma convicta no partido que desejavam.
Mas para todos foi a primeira vez que receberam um boletim de voto e dentro da cabine de voto o utilizaram como quiseram e depois o colocaram dentro da urna de voto e ficaram a saber que o seu voto contou para mudar o futuro de Portugal.
Viva a Liberdade e a democracia, hoje e sempre.
Pascoal, 25 Abril 2015 ////////////////////////////////////////////////
75 – Limites Gravados na Pedra
Ao tomar conhecimento a mais de duas décadas “in loco” no local dos marcos dos limites da freguesia de Abraveses com a freguesia do Campo entre as localidades de Pascoal e Moselos verifiquei que o marco de pedra tinha uma cruz envolta numa meia circunferência. O sentido da meia circunferência ficou logo explicado pelo sentido do próximo marco mas a cruz permaneceu a dúvida.
Ao ler o “elucidário das Palavras Termos e Frases do Frei Joaquim Rosa Viterbo edição de 1984 da livraria Civilização na pagina 177 encontrei a entrada decúria que explica “ decúria ou figuras de X se originou o costume que até hoje dura de fazer demarcações de alguns termo e limites com o sinal da cruz nas pedras fixas e grandes”. Esta assim esclarecida a duvida dos limites e do sinal da cruz.
Pascoal 3 Maio 2015 //////////////////////////////////////////////////////
76 – Notas de Leitura do livro “Grão Vasco ou Vasco Fernandes – Pintor Visieense”
O livro Grão Vasco ou Vasco Fernandes – pintor Viseense do autor Maximiano Aragão edição de 1900, fornece-nos alguns dados importantes para a história de Pascoal. Sobre os moinhos do Pintor entre a Povoa de Abraveses e Moure de Carvalhal nas páginas 17,50,51 e sobre o convento de São Francisco do Monte em São Martinho de Orgens nas páginas 18,19,96,105,106,127 sendo ambas a notas relacionadas com o pintor Grão Vasco.
Pascoal, 20 de Maio 2015 ///////////////////////////////////////////////////////
77 – Autor da Pintura da Bandeira da Irmandade de Nossa Senhora dos Prazeres – Pascoal.
Será a pintura da bandeira da Irmandade de Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal uma obra do pintor viseense António Jose Pereira?
A data da pintura inscrita na bandeira é de 1870
O pintor António Jose Pereira nasceu a 1821 e morreu em 1895
Durante a sua vida poderá ter pintado a bandeira da Irmandade de Nossa. Senhora. Prazeres de Pascoal.
Um outro facto é a referência no livro Bem-Fazer – homenagem aos beneméritos da Misericórdia de Viseu, edição de 2010 – coordenado por Alberto Coreia que na página 126 uma nota sobre o pintor António Jose Pereira diz “na região envolvente de Viseu, pintou tetos de igrejas, solares, bandeiras das irmandades, ex-votos …”
No século XIX, contemporâneos da bandeira da Irmandade de Nossa. Senhora. Prazeres de Pascoal houve três bons pintores na cidade de Viseu: Jose Almeida Furtado “o gata” que viveu entre 1778-1831; António José Pereira 1821-1895; e Jose Almeida e Silva 1864-1945. Dos três só António José Pereira a poderia ter pintado no ano 1870.
Tudo aponta para António Jose Pereira viveu nesse tempo (1870) e a referência bibliográfica também o confirma.
Pascoal 29 Maio 2015 //////////////////////////////////////
78 – Notas de Leitura do Livro Viseu II de Autor Maximiano Aragão
Da leitura do livro Viseu II de Maximiano Aragão edição de 1895 além de boa leitura com mais de um século de existência retira-se uma nota a relação entre o Bispo de Viseu os frades do Convento São Francisco do Monte no ano de 1478 quando o bispo mandou construir a torre da igreja do convento,
Pascoal, 5 de Junho 2015 /////////////////////////////////////////////////
79 – Faleceu o Arqueólogo e Historiador Dr. João Luís Inês Vaz
INÊS VAZ - ARQUEOLOGO E HISTORIADOR
Faleceu no dia 24/06/2015 o arqueólogo e historiador que muito admiro o doutor JOÃO LUIS INÊS VAZ. Comecei por ser seu leitor no final dos anos 80 do século XX na Revista Beira Alta e nunca mais deixei de o admirar na forma como juntava duas áreas muito distintas a arqueologia e a historia. Acompanhei a escavação que fez em conjunto com monsenhor Celso Tavares e Alberto Correia no castro do Monte de Santa Luzia em Pascoal - Viseu. Conheci pessoalmente em 1988 quanto participei num movimento que contestou o roubo de parte de um troço de estrada Romana em Pascoal. Foi inexcedível visitou o local e escreveu um relatório para a câmara municipal de Viseu onde reafirmava que o referido troço era da estrada romana e devia ser preservado. Desde esse momento ficamos amigos. Mais tarde a meu convite visitou mais uma vez Pascoal na companhia da também arqueóloga Isabel Sobral e visitamos a totalidade dos troços da estrada romana em Pascoal e a seu pedido subimos para a zona conhecida por a "poça das ratas" e ele manifestou estranheza por a norte da cidade de Viseu não haver nenhum habitat romana e encontrou um pedaço de cerâmica muito antiga. Continuei a admira-lo e seguir as sua leituras e acompanhei muito de perto as escavações da basílica Paleocristã na praça D. Duarte em Viseu pois todos os dias enquanto duraram as escavações subia e descia a rua do Comercio onde eu cumprimentava e conversava e lembra-me ainda de uma das muitas perguntas que lhe fiz "qual era a orientação da igrejas" respondeu-me que era de Oriente para Ocidente. Enquanto Governado Civil no ano 2000 fui recebido por ele no gabinete do governador para dar uma ajuda no desbloquear de uma situação ilegal que se passava nos Baldios em Pascoal. Ajuda importante. Cruzava-nos varias vezes nos caminhos da política pois defendemos pontos de vista políticos muito iguais. Em Novembro de 2013 convidei-o a tomar um café no palácio de gelo em Viseu e ele aceitou na companhia da sua companheira e fiz-lhe o convite para estar presente na apresentação do trabalho "Trinta anos de investigação história de Pascoal" não pode estar presente porque tinha um compromisso familiar em Braga. Para mim parte um vulto da arqueologia e historia da cidade e região de Viseu dos últimos cinquenta anos. Nenhum escritor entre os anos 70 do século XX e a década de 10 do século XXI fez tanto pela arqueologia e a historia de Viseu. Fui muito amigo de Pascoal em diversos momentos que já citei. Professor Inês Vaz continuarei a ter o gosto e a admiração da sua companhia agora só nos livros. Um amigo que sente a perda de um amigo. Delfim Almeida
Nota publicado no blogue Pascoal Historia e Cultura em 24-06-2015 //////////////////////////////////////////
80 – Ferramentas Para a Historia
Tive necessidade de recorrer a uma velha ferramenta o “Viseu – Roteiro Bibliográfico” da autoria de Antonio João Carvalho da Cruz para retirar umas dúvidas sobre o historiador viseense do século XIX Jose Oliveira Berardo.
Procurei na Revista Beira Alta do ano de 2001 – Beira Alta – Bibliografia e lá obtive a informação de que o Viseu – Roteiro Bibliográfico da autoria de Antonio João Carvalho da Cruz se encontrava na revista Beira Alta publicado nos anos de 1981 e 1982.
Consultei o Viseu - Roteiro Bibliográfico e tirei as dúvidas sobre José Oliveira Berardo que escreveu no ano de 1838 Noticias de Viseu.
Passados mais de trinta anos sobre a edição da ferramenta Viseu Roteiro Bibliográfico ainda contínua útil.
Pascoal 7 Julho 2015 ////////////////////////////////////////////////////
81 – Notas de Leitura do Livro “Lusitanos no Tempo de Viriato”
Numa onda de nostalgia pela perda do amigo João Luís Inês Vaz voltei às leituras dos seus livros e foi ler o livro “Lusitanos no Tempo de Viriato” e retirei notas sobre o castro no Monte de Santa Luzia nas páginas 39,40.43,47,48,50,51,54,56,60,145. sobre o Convento São Francisco do Monte em São Martinho de Orgens página 59.
Pascoal 10 Julho 2015 ///////////////////////////////////////////////////////////
82 – Tardes com a Historia
Tardes com a história são visitas guiadas ao património cultural de Pascoal e que depois de gravadas serão publicadas na página do facebook “Pascoal Historia e Cultura” e no blogue “Pascoal Historia e Cultura”.
Falei com o Fernando R. Ferreira para lhe pedir a sua colaboração na gravação e publicação das tardes com a história. Ficou acertada a colaboração e a realização quatro vezes ao ano uma em cada estação do ano sendo a primeira já em Setembro 2015.
Pascoal 18 de Julho 2015 //////////////////////////////////////////////////
83 – Notas de Leitura da Notas Arqueológicas do Dr. Jose Coelho
Voltei a ler as Notas Arqueológicas do Dr. Jose Coelho edição do autor em 1949 e retirei varias notas para o roteiro bibliográfico para a Historia de Pascoal. Nas páginas 22, 92,93,94 sobre o castro do Monte de Santa Luzia e nas páginas 73,74 sobre os cemitérios.
Pascoal, 25 de Julho 2015 ///////////////////////////////////////////////////
84 – Notas de Leitura do Livro “D. Diogo Ortiz de Vilhegas”
A leitura do livro D. Diogo Ortiz de Vilhegas da autoria Alexandre Lucena e Vale edição de 1934 permitiu retomar bela escrita de A. Lucena e Vale.
D. Diogo Ortiz Vilhegas foi Bispo de Viseu mas com forte presença e influencia na corte dos reis D. João II e D. Manuel I na época áurea dos descobrimentos Portugueses. Retirei notas sobre Santa Luzia pagina 175 e 190; Capitães-mores das ordenanças dos coutos de Sta Eulália paginas 228, 258 e 259; Morgado de Moure pagina 244; Senhora do Crasto pagina 175. /////////////////////////
85 – Notas de Leitura do Livro Forais Manuelinos de Viseu
O livro “Forais Manuelinos de Viseu” da autoria de Jorge Adolfo M. Marques foi de leitura agradável com muitas novidades sobre os farais outorgados por o rei D. Manuel I a Viseu, Povolide, Couto Rio de Asnos e Barreiro. A divulgação dos textos dos forais de Viseu, Povolide, Couto de Rio de Asnos (cuja sede foi em Couto de Cima) e Barreiro (cuja sede foi em Vildemoinhos) foi muito importante para se ficar a conhecer a vida e os impostos a pagar em cada um dos concelhos ao rei e ao donatário nos casos de Povolide e Barreiro e no caso de Couto de Rio de Asnos ao Mosteiro do Lorvão.
Retirei notas para o Roteiro Bibliográfico para uma Historia de Pascoal.
Pascoal, 24 de Agosto 2015 /////////////////////////////////////////////////////////
segunda-feira, 5 de junho de 2017
SANTA LUZIA DO MONTE OU SANTA LUZIA DO ALTO COMO SE DEVE DESIGNAR ?
O amigo Fernando Ferreira na página do facebook em 04 de Junho 2017 insurgiu-se contra a designação colocada no cartaz da festa em honra de Santa Luzia de 2017 (ver sequência imagem 11)
Decidi-me a fazer umas consultas a textos escritos e fontes iconográficas (imagens)no Arquivo Contemporâneo para Historia de Pascoal (ACHP) e no Roteiro Bibliográfico para Historia de Pascoal (RBHP) e nos Cadernos de Notas para Historia de Pascoal (CNHP).
A fonte escrita mais antiga que consultei é de 1638 o livro da autoria de“ Pavia, João – Descrição da cidade de Viseu, edição e estudo literário de Sara Augusto edição da Camara Municipal de Viseu – Viseu 2002 onde no mapa da Cava de Viriato assinala as portas da mesma e marca o norte com a indicação “Santa Luzia do Monte” (ver sequência de imagem 1). Avançando mais um seculo em 1758 no livro de Oliveira, João Nunes – Noticias e Memorias Paroquiais Setecentistas I, Viseu - Viseu 2005 na página 199 encontra a designação “Capela de Santa Luzia do Monte” (ver imagem 9). No seculo XIX encontra-se referencia a festa no livro de Leal, Pinho – Portugal antigo e moderno, dicionário de todas as cidades, vilas, freguesia de Portugal e grande número de aldeias, volume 12, Lisboa 1890 na página 1540, (ver imagem 10). Para o seculo XX consultei o livro Coelho, José – Memorias de Viseu, edição de 1941 onde na página 428, (ver imagem 2) fala da festa de Santa Luzia mas nada diz se do monte se do alto.
Vamos às fontes iconográficas de cartazes e pagelas todos a partir da década de 80 do seculo XX até a década de 20 do seculo XXI.
As duas pagelas uma preto, branco e azul datada de 1989 e outra a cores sem data fazem referência a Santa Luzia do Alto (ver imagem 3 e 7) em minha opinião é apenas para fazer a diferença de outras pagelas de imagem de Santa Luzia que se veneram e tem festa na Igreja de Abraveses e na Igreja de Vila Nova do Campo.
Os cartazes da festa de Santa Luzia de 1992,1993.1994 fazem referência a festa religiosa em honra de Santa Luzia em Pascoal (ver imagem 8,4,5) No cartaz de 2016 já se encontra o erro que se continuou em 2017 de Santa Luzia do Alto (ver imagem 6).
Da consulta ás varias fontes escritas e de imagem percebe-se que o nome antigo porque era designada a festa em honra de Santa Luzia era Santa Luzia do Monte.
Fica o alerta para as futuras comissões de festas quando mandarem fazer os cartazes e novas pagelas para porem o nome com mais história e antigo de FESTA EM HONRA DE SANTA LUZIA DO MONTE.
; text-align: center;">
g/MUyW41CnvYYJvR95bO9hCORwv48F4feTACLcB/s1600/Memorias%2Bparoquiais%2B1758%2B-%2B1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">sábado, 3 de junho de 2017
NOTAS DE LEITURA DO LIVRO "VISEU-SÃO JOSÉ , HISTORIA,MEMORIA E PATROMONIO
Terminei a leitura do livro “Viseu – São José – Historia, Memoria e Património da autoria de António Vicente de Figueiredo, editado por a Freguesia de Viseu em 2017 e fiquei desiludido. Ao longo das mais trezentas paginas para uma monografia da freguesia de São José a mais jovem das três freguesias da cidade de Viseu constituída em 1958 a desilusão foi o que acompanhou desde as primeiras paginas até às últimas. Foi desilusão porque esperava uma leitura onde encontra-se a história de São José desde a sua origem a sua constituição e a sua afirmação como freguesia que ajudou a dinamizar a cidade de Viseu. O que encontrei um livro muito denso com um texto difícil de compreender mas muita informação fotográfica mas que pouco me elucidou sobre a história da freguesia de São José.
Vamos então às notas que retirei:
Pagina 49 e 50 onde faz referência a um acontecimento sobre a guerra civil que ocorreu em Portugal tendo de ambos os lados partidários de D. Miguel e D. Pedro que em Viseu teve acontecimentos trágicos entre os quais levou a morte do cura de Abraveses na primeira metade do seculo XIX.
Pagina 141 onde está publicação do decreto-lei nº 42.040 que constitui as três freguesias de São José, Santa Maria e Coração de Jesus.
Do que não gostei e os erros que encontrei:
Na página 140 “A freguesia de São José foi constituída em 1958 desmembrada da freguesia Oriental de Viseu” o que leva o leitor a induzir em erro. A freguesia de São José foi constituída em 1958 do desmembramento das freguesias de Abraveses e Oriental de Viseu. A título de exemplo Esculca, Santigo e Aguieira eram freguesia de Abraveses até 1958.
Na página 62 “ vindo assumir o poder o General Óscar Carmona (1669-1951) ” devia-se ler 1869 a 1951 e no mesmo parágrafo “que depois será eleito em 25 de Março 1928” foi presidente da república entre 16-11-1926 a 18-4-1951.
Na página 147 diz “ em Janeiro 1976 presidia a Junta Freguesia de São José o cidadão Jorge Manuel Ferreira de Sousa” na página 149 presidentes de Junta da Freguesia de São José “ Presidente António Esteves Oliveira Júnior mandato 02/01/1972 a 08/01/1975” e “Presidente Júlio Correia de mandato de 09/01/1975 a 17/01/1977”,em que ficamos Jorge Manuel Ferreira Sousa foi ou não presidente da Junta de Freguesia de São José?
Na página 164 “fazem referência a descoberta do Dr. José Coelho em 1898”, sendo que o Dr. José Coelho nasceu a 1887 e licenciou-se em 1912 em ciências históricas e geográficas seria que com 11 anos já fazia escavações?
Na mesma página “ José Perdigão, republicano e pai do Dr. José Azeredo Perdigão que doou ao povo da Esculca os terrenos onde se viria a construir a Capela de São Pedro”- mais a frente diz-nos na página 163 que “Capela de São Pedro instituída pela Irmandade São Pedro de 1697” sendo que o José Perdigão viveu entre 1879 a 1940 como deu o terreno onde se viria a construir a Capela São Pedro!
Na página 165 “ a Esculca integrava a freguesia de Abraveses. Só veio a ser anexada a São José em 1958 pelo decreto-lei 42.040” a localidade da Esculca pertencia a freguesia de Abraveses até ao ano 1958 e integrou desde o início a freguesia de São José e não veio a ser anexada.
Na pagina 316 na bibliografia “Lobo 1995” – significa o quê?
Como já afirmei o texto é de difícil leitura como por exemplo:
Na página 104 mostra o cemitério novo de Viseu e o novo crematório de Viseu com fotografias mas nada diz por exemplo onde procurar informação sobre os óbitos dos residentes na actual freguesia de São José. A título de exemplo para a Esculca, Santiago, Aguieira tem que se procurar até 1857 na freguesia Oriental de Viseu, entre 1857 e 1958 na freguesia de Abraveses e posterior a 1958 até a atualidade na freguesia de São José.
Nas páginas 55 a 64 sobre o título “1.6 Da implantação da Republica á actualidade fala com pormenor da República (1910 a 1926) do Estado Novo (1926 a 1974) e termina com estas palavras “O fim do Estado Novo era eminente, foi só uma questão de tempo” e sobre o período de democracia de 1974 a 2017 nem uma palavra! Medo de explicar a democracia porquê?
Na página 147 mais parece o que a revolução de 25 Abril 1974 só teve como único beneficio para a freguesia de São José o aumento dos funcionários da junta freguesia o escrivão o servente e empregada de limpeza. Muito redutor.
Na página 298 sobre o título “Actividade Senior” O programa da atividade sénior é organizado pela Camara Municipal de Viseu …Em 1911 teve lugar o primeiro tour velocipédico Lisboa – Porto e 1927 a 1ª Volta a Portugal em Bicicleta”. Como leitor fiquei baralhado o que é o ciclismo tem a ver com a actividade sénior.
Para terminar este exemplo da actividade senior serve de exemplo para a necessidade elogiar todas a actividades realizadas pela Camara Municipal de Viseu e Junta Freguesia de São José nas últimas três décadas misturando-lhe quanto baste um pouco de história. Redutor e propagandístico pago com o dinheiro dos fregueses de São José, Santa Maria e Coração de Jesus agora reunidas na denominada freguesia de Viseu.
Durante a leitura várias vezes me lembrei que mais parecia estar a ler uma revista tipo a da feira de São Mateus ou um boletim de editado pela Camara Municipal de Viseu para elogiar as obras realizadas.
Baralhado e com a sensação de que o livro ser redutor em muitos capítulos e propagandístico foi como fiquei no final da leitura do livro
Um agradecimento a quem me facultou a leitura deste livro o amigo Paulo Galveias.
////////////////////////////////////Nota 8 publicada no Caderno Notas para Historia de Pascoal em 23 Maio 2017
Subscrever:
Mensagens (Atom)