Conheci pessoalmente o historiador José Pacheco Pereira quando este passeava pelo centro histórico de Viseu.
Felicitei-o
pelo seu “projeto Ephemera”- que
consiste em guardar papeis e livros entre outros materiais que possam ser uteis
a memoria, Encontrava-se em Viseu para dar duas palestras sobre o seu projeto Ephemera.
Sou seu admirador a muitos anos.
Tomou posse no dia 18 de setembro de 2022 na igreja de Abraveses o novo padre da paroquia de Abraveses, o padre Carlos Martins Casal.
A cerimónia
decorreu pelas 11 horas na igreja de Abraveses e contou com a presença do bispo
da diocese de Viseu D. António Luciano e do cónego António Jorge.
O novo padre vem da paroquia de Santa Comba Dão e ocupa a
função de vigário-geral da diocese de Viseu.
Uma nova
etapa se vai iniciar na paroquia de Abraveses.
Nota 1 do volume IX do caderno de notas para a historia de Pascoal, publicada em 18 de Setembro 2022
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O padre António Henrique despediu-se da paroquia de
Abraveses ao fim de oito anos como pároco da paroquia de Abraveses (21-09-2014
a 07-08-2022) vai continuar os seus estudos em Roma.
Durante os
oito anos como pároco de Abraveses a paroquia moveu-se e teve momentos de
exaltação e outros menos bons.
Os
momentos de exaltação foram:
·
A
via-sacra paroquial que entre 2015 e 2019 se realizou em cada uma das
localidades paroquia e que levaram a uma grande mobilização dos paroquianos.
·
O fim do
conflito entre a paroquia de Abraveses e a Junta de Freguesia de Abraveses com
mais de um século (1911-2016) sobre o arraial junto a igreja matriz de
Abraveses.
·
A visita
pastoral a paroquia de Abraveses do
bispo D. Ilídio Leandro em 2016.
·
O início
da obra de recuperação do retábulo da igreja de Pascoal em 2022.
Momentos em que teve de resolver conflitos:
·
A
situação difícil da festa em honra de Santa Luzia em 2016.
·
A
excessiva centralização da vida da paroquia na matriz em Abraveses.
Um bom trabalho como pároco com um pensamento
teológico grande e uma capacidade oratória muito boa.
Nota final:
Ao longo dos últimos oito anos participei nos
momentos de exaltação da paroquia, conversamos muito trocamos muitas ideias,
discordamos algumas vezes, mas chegávamos sempre a um consenso.
O Padre António Henrique era um fiel seguidor do” blogue Pascoal Historia e Cultura” e
“facebook Pascoal Historia e Cultura”.
Um obrigado pela amizade ensinamentos que comigo partilhou ao longo dos
últimos oito anos.
Votos de felicidades para as novas tarefas
que vai realizar.
Delfim Almeida
A fotografia é do Fernando Rodrigues
Ferreira, aquando da visita do Bispo D. Ilídio Leandro a igreja de Pascoal em
2016
Nota 41 publicada no caderno de notas para a historia de Pascoal em 07/08/2022
O livro “Diplomatário da Sé de Viseu” dos
autores: Leontina Ventura e João Matos
da Cunha é o exemplo de como de documentos antigos e de difícil leitura se pode
construir um livro de fácil leitura que abarca um período da história da Sé de
Viseu, da cidade de Viseu, do concelho e região de Viseu que vai desde o seculo
XI ao seculo XIII.
Da leitura retirei um
conjunto de notas das quais destaco uma referência da página 174 – documento
145 em que Maria Pais vende a Paio Mendes todos os seus bens em Pascoal no ano
de 1173. Esta referência é importante porque é a referência escrita mais antiga
que se conhece sobre Pascoal. Retirei
ainda notas sobre os topónimos e localidades próximas e Pascoal vem como as
referências de compra e venda de Maria Pais e de Paio Mendes existentes no
livro.
Este livro foi mais um
empréstimo do amigo Paulo Galveias.
Fui a igreja ver a retirada do retábulo e encontrei o padre António Henrique pároco de Abraveses com quem troquei impressões sobre qua acabava de ser descoberto as pinturas.
Em seguida chamei o amigo Fernando Rodrigues Ferreira (FeRoFe) que com a sua máquina fotográfica tirou estas belas fotografias.
Das duas vezes que tinha subido ao interior do altar para ajudar a retirar a imagem Senhora dos Prazeres para colocar no andor tinha visto parte das pinturas mas era impossível ver completavam a volta do arco que com retirada do retábulo pôs a mostra. Da leitura das memorias paroquiais de 1758 percebi que a igreja ainda não tinha retábulo e que arco do altar tinha uma pintura..
Nota 40 do caderno de notas para a historia de Pascoal, volume VIII publicada em 01/07/2022
Delfim Almeida
Durante a leitura do livro “O diplomatário da
Sé de Viseu de 1078 a 1278” encontrei a referência escrita mais antiga a localidade de Pascoal
de 1173, a mais antiga que eu conhecia era de 1258.
E um documento de venda
de terrenos em Pascoal.
Esta descoberta muda inúmeras
coisas na história de Pascoal.
Quando terminar a
leitura do livro voltarei a dar nota das referências que retirarei para o RBHP –
Roteiro Bibliográfico para a História de Pascoal
Nota 38 do Caderno de Notas para a Historia de Pascoal, volume VIII em 18 Maio 2022
Delfim Almeida
Os baldios em Pascoal são terrenos que são geridos por todos os compartes de Pascoal e muitos importantes na historia de Pascoal e desde 1979 geridos por Pascoalenses.
Hoje (25/03/2022) realizou-se uma assembleia de compartes em Pascoal.
Delfim Almeida
Delfim Almeida
Delfim Almeida
Voltei a ter acesso ao arquivo da Irmandade
Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal.
Regressei a leitura do livro de registo de óbitos que começou a ser utilizado em 1908 e terminou em 2020. Este livro é importante porque regista os óbitos dos irmãos da Irmandade Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal e em particular dos Pascoalenses. É verdade que nem todos os Pascoalenses são irmãos da irmandade mas ajuda a perceber quem morreu nesses período de tempo que vai do início do seculo XX até a segunda década do seculo XXI e complementado com outras fontes é muito importante para a história de Pascoal.
Desta leitura do livro de registo de óbitos Irmandade Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal retirei um conjunto notas em 29 folhas manuscritas para complementar a base de dados onomástica.
Nota 34 do caderno de notas para a historia de Pascoal volume VIII e publicado em 5 Novembro 2021
Ao reler o livro “Roteiro Arqueológico do Concelho de Viseu do autor João
Luís Inês Vaz editado em 1987” na página 18 encontrei uma afirmação que diz que “o
nome atual Santa Luzia dado apenas no século passado, pois até aí era conhecido
por Monte de S. Gens…” e esta afirmação não é correta. O século
passado a que João Luís Inês Vaz se refere é o seculo XIX pois o seu livro foi
editado no final do século XX.
Existem duas fontes
históricas dos seculos XVII e XVIII que já referem o monte de Santa Luzia. No
livro Descrição da cidade Viseu do autor João de Pavia de 1638 ao descrever no
mapa da Cava de Viriato uma das portas como do monte de Santa Luzia. No início
do século XVII já se designava por monte de Santa Luzia. Outra fonte esta para
o seculo XVIII as “Memorias Setecentistas” de 1758 descrevem com muito pormenor
o monte de Santa Luzia. Como se percebe por estas duas fontes o monte
designa-se por monte de Santa Luzia desde o início do século XVII.
A única referência que
se encontra e que nos diz que o monte de Santa Luzia já se designou por monte
de São Gens são as inquirições gerais ordenadas por D. Afonso III em 1258 e
publicadas no livro Memorias de Viseu do autor José Coelho editado em 1941.
Desde o início do seculo
XVII se designa por monte de Santa Luzia e não desde o século XIX como afirmou
o autor João Luís Inês Vaz.
Nota 37 do caderno de notas para a historia de Pascoal . volume VIII em 01 Março 2022
Delfim Almeida
Delfim Almeida
Delfim Almeida
Delfim Almeida
O livro Viseu - Instituições Politicas do autor Maximiano Aragão, editado em 1928 é um livro com importância para a historia de Pascoal. São varias referências sobre Pascoal mas a mais importante é sobre as ordenanças - instituição militar que durou até 1834.
Delfim Almeida
Delfim Almeida
O Roteiro Bibliográfico para a História de
Pascoal é composto por notas retiradas de livros que tem referências a Pascoal
e tem 156 referências vamos dar início a sua divulgação.
A referência que vamos divulgar
é do livro - Memorias de Viseu I,
do autor José Coelho, edição do autor de 1941. É um livro muito importante para a história de Pascoal e do Monte de
Santa Luzia. O autor José Coelho um ilustre arqueólogo e historiador de Viseu
do seculo XX no seu estilo peculiar fala-nos do passado histórico e das suas
vivências quotidianas. Um exemplo do muito que nos fala sobre o Monte de Santa
Luzia descreve o castro aí existente mas fala-nos também da abertura da estrada
para o monte e da retirada da imagem de Santa Luzia para a igreja de Pascoal
pois no ano anterior um ciclone destelhou a capela de Santa Luzia na década de
40 do seculo XX.
Um bom livro para quem
gosta da história de Pascoal e do concelho de Viseu não deve deixar de ler./////////////////////////////////////////// Nota 36 do caderno de notas para a história de Pascoal - volume VIII em 23-01-2022
