terça-feira, 24 de maio de 2016

CONGRESSO SOBRE ALMEIDA MOREIRA

Decorreu em Viseu nos dias 18, 19, 20 de Maio 2016 um congresso sobre a figura de Almeida Moreira. Participei no congresso durante os três dias o primeiro decorreu no Museu Grão Vasco e os restantes na Escola Superior de Educação de Viseu. Devo destacar duas das conferencias a de Raquel Henriques da Silva que frisou que Almeida Moreira teve o sonho de juntar as pinturas de Grão Vasco de Lamego no Museu Grão Vasco em Viseu em 1916 a oposição das elites de Lamego que não permitiu levou a criação do Museu de Lamego no ano de 1917. A outra conferencia que mereceu destaque foi a Luís Fernandes que analisou a vida de Almeida Moreira de 1873 a 1934. A vida de Almeida Moreira atravessou três regimes políticos muito diferentes a Monarquia (1873 a 1910), a primeira Republica (1910 a 1926), a segunda República de (1926 a 1934)conseguindo realizar na cidade de Viseu uma obra cultural digna de elogio.
O congresso passou um pouco ao lado da personalidade mandona e militarista do quero posso e mando do Almeida Moreira. Em minha opinião esta não abordagem da faceta de Almeida Moreira foi propositada. Um viseense que conheça um pouco da historia da sua cidade sabe que Almeida Moreira teve varias polémicas com o historiador e arqueólogo José Coelho e o pintor Almeida e Silva entre outros e até com a hierarquia da igreja durante a sua vida. Almeida Moreira foi uma personalidade que como agente cultural fez de Viseu um jardim como gostava de auto-elogiar mas tinha um relação difícil com os restantes agentes culturais de Viseu do seu tempo. Foram dias cheios de historia e historias sobre Almeida Moreira e os séculos XIX e XX em Viseu. Uma palavra de elogio para a organização na pessoa do Rui Macário.

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