quarta-feira, 24 de abril de 2019

25 ABRIL 1974 - QUARENTA E CINCO ANOS DEPOIS

Escolhi este poema de Sophia de Mello Breyner Andresen para celebrar os quarenta e cinco anos do 25 de Abril de 1974. Recordo que há quarenta e cinco anos tinha 9 anos de idade era aluno do 4 ano da escola primaria de Pascoal durante a tarde começou a circular a noticia que "houve uma revolução em Lisboa" e no final da tarde foi andando em Pascoal de lado para o outro esperando o meu pai que vinha de trabalhar no comercio e chegou com o jornal debaixo do braço mais cedo do que o habitual pois de tarde já não trabalharam tal era a alegria. Foi uma madrugada que gostei porque: - Devolveu-nos o maior valor de todos a liberdade de dizer,pensar a politica a cultura... - Acabou com a guerra colonial (em África) - onde combatiam os meus tios Albano F. Santos e Horácio Monteiro entre outros Pascoalenses. - Educação para todos - alegria que foram esses tempos de 1974 e seguintes para um jovem estudante. - Saúde através do Serviço Nacional de Saúde para todos. Por tudo isto viva o 25 Abril Delfim Almeida

segunda-feira, 22 de abril de 2019

ROMARIA A SENHORA DO CRASTO

Fui em romaria a Senhora do Crasto e descobri os novos marcos que delimitam o perímetro florestal do Crasto. São pretos e feios em comparação com os antigos. O romeiro Delfim Almeida

sábado, 20 de abril de 2019

NOTAS DE LEITURA DO LIVRO "DIÁLOGOS MORAIS E POLÍTICOS"

O livro “Diálogos Moraes e Políticos” da autoria de Manuel Botelho Ribeiro Pereira escrito entre 1630 e 1636 a moda da época num diálogo entre o Doutor e o personagem Lemano e outro o Soldado é a mais antiga cronica da história cidade de Viseu e dos seus bispos. Da leitura do livro Diálogos Moraes e Políticos uma edição da Junta Distrital de Viseu, editado em Viseu em 1960, retirei várias notas para o roteiro bibliográfico para a história de Pascoal (rbhp) na página 88 sobre a ribeira de Mide e nas páginas 420,421,422 e 457 sobre o Convento São Francisco do Monte Á muito tempo que tinha vontade de ler este livro com tempo e desde o princípio ao fim com o objetivo de o compreender, mas devido ao seu tamanho (mais de 500 páginas) e a sua estrutura narrativa em forma de diálogo, a leitura foi demorada mais de um mês. Tenho a agradecer ao amigo Paulo Galveias que me emprestou e o livro e foi paciente na espera que a leitura terminasse Quando parti para a leitura dos Diálogos Moraes e Políticos só tinha uma expetativa que era conhecer a descrição da fachada da Sé de Viseu que ruiu em 1635. Da leitura consegui perceber que era muito diferente da atual e de outro estilo arquitetónico. A leitura deste livro foi um tempo longo, mas agradável. /////////////////////////////////////Publicado no caderno de notas para historia de Pascoal (cnphp) volume VII nota 41 em 5 março 2019

OPUSCULO "AS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS HÁ 326 ANOS"

Foi-me oferecido pelo amigo Paulo Galveias um pequeno opúsculo sobre as Cavalhadas de Vildemoinhos há 326 anos. Ainda está escrito a máquina de escrever manual e uma copia de uma publicação do FAOJ de 1977 feita por HOLMARI em 1985. Um texto interessante para quem não conhece a história das Cavalhadas de Vildemoinhos.////////////////////////////////////// Retirado do caderno de notas para a historia de Pascoal volume VII nota 40 publicado em 1 Março 2019

domingo, 7 de abril de 2019

NOTAS DE LEITURA DA BROCHURA "VISEU - O FIO DA HISTORIA"

“Viseu – O Fio da História” é uma edição da Câmara Municipal de Viseu para fins turísticos. É uma obra interessante na parte das imagens da história de Viseu desde a idade do ferro do século V A.C. até ao seculo XX. A vertente arqueológica é a mais forte fruto dos autores Catarina Tente; Pedro Sobral de Carvalho serem ilustres arqueólogos que muito sabem sobre Viseu e não esquecendo Carlos Alves especialista sobre a Sé de Viseu. Da leitura da brochura “Viseu – O fio da História” apercebi-me que se dá um salto no tempo entre os séculos XV e XIX esquecendo momentos importantes da história de Viseu como : a vida e obra do pintor Grão Vasco, a construção do edifício do atual Museu Grão Vasco; a construção do Convento Santo António e Igreja dos Terceiros e o paço do Fontelo residência dos Bispos de Viseu. É para turista ler está alegre, mas o fio da história de Viseu deveria ter mais momentos marcantes em detrimento dos vestígios arqueológicos em excesso.///////////////////////////////////////////////////////// Nota publicada no caderno de notas para a história de Pascoal com o numero 38 no volume VII em Viseu 02 dezembro 2018

VISITA A EXPOSIÇÃO "OS CADERNOS RESGATADOS DE JOSÉ COELHO - ARQUEÓLOGO E PROFESSOR

Visitei a exposição “Os cadernos resgatados de José Coelho -arqueólogo e professor” que se encontra no átrio de entrada do edifício da Câmara Municipal de Viseu composta por quadro módulos que mostram como José Coelho registou meticulosamente entre 1916 e 1976 nos seus cadernos observações arqueológicas e culturais e políticas. Um dos módulos descreve uma viagem de alunos ao Monte de Santa Luzia em 1937. Estes cadernos de notas de José Coelho merecem mais que uma exposição é necessária sua edição para tornar acessível a todos a vida e obra de José Coelho. Não conheci pessoalmente José Coelho, mas ouvi falar muito sobre ele na cidade de Viseu e admiro a sua obra e a sua postura pessoal. No início da década de 80 do seculo XX já depois da sua morte ainda consegui comprar numa livraria da cidade o livro “Memorias de Viseu I” de 1942 que considero um dos livros fundamentais para se conhecer a história de Viseu. A bibliografia de José Coelho esta muito fragmentada por pequenos opúsculo e escritos nos jornais pois a sua postura cívica e política contra o regime político do Estado Novo (1928 a 1974) que o levou a ser afastado do ensino e da cultura dominante. A vida e a obra de José Coelho já têm uma amostra na coleção José Coelho exposta na Casa do Miradouro junto a Sé a em Viseu, mas merece mais a edição dos seus escritos. //////////////////////////////////Nota publicada no caderno de notas para a história de Pascoal nota 37 do volume VII em 3 novembro 2018.