domingo, 1 de dezembro de 2019

NOTAS DE LEITURA DO LIVRO "ROTEIRO TURISTICO DO DISTRITO DE VISEU"

Voltei a reler o livro “Roteiro Turístico do Distrito de Viseu” do autor Alberto Correia, quase quatro décadas depois da leitura inicial. Este livro descreve a cidade de Viseu e o distrito de Viseu no início da década de 80 (a edição é de 1981) do seculo XX, antes dos grandes desenvolvimentos das novas estradas, avenidas e novos edifícios. Este livro contêm uma bonita referência a localidade de Pascoal, ao monte de Santa Luzia e ao monte da Senhora do Crasto do qual retirei nos para o Roteiro Bibliográfico para a História de Pascoal (rbhp). O livro foi um empréstimo do amigo Paulo Galveias que mo emprestou, pois, a minha edição de tanto usada só me resta a capa, digitalizei o livro todo para, mas fácil consulta se necessário.///////////////////////////////////////////////// Nota publicado no caderno de notas para a historia de Pascoal (cnhp) volume VIII com o numero 12 em 24 Novembro 2019

CONCELHO DE VISEU NO INICIO DO SEC. XIX, AREAS DE INFLUÊNCIA DA IGREJA E SENHORIAL

O concelho de Viseu tem duas áreas destintas de influência, a norte do concelho marcado pela influência da igreja e a sul marcado pela influência senhorial de brasão a porta. Antes de se avançar deve-se primeiro parar na paroquia da Sé que no início do seculo XIX tem uma enorme dimensão (incluía as atuais paroquias de Abraveses, Rio de Loba, Ranhados, São Salvador e Orgens além do cidade). Esta enorme paroquia é o centro do poder religioso, político, judicial e militar. A norte do concelho de concelho de Viseu a influência é da igreja através dos párocos e dos seus passais que se encontra instalada no território sem a sombra da nobreza. Uma característica é a construção da igrejas matrizes fora das localidades. Assim acontece com as paroquias de Bodiosa, Ribafeita, Lordosa, Calde, Cota, Cepões, São Pedro de France. Junto á igreja isolada das localidades encontra-se o passal para sustento do pároco. A igreja a norte do concelho de Viseu no início do seculo XIX dispunha de um poder quase absoluto. A sul do concelho de Viseu a presença senhorial com as suas casas ricas com brasão ás portas que destacam das restantes casas das localidade e com territórios agrícolas grandes capazes de se auto sustentarem marcam o território. A igreja está presente, mas sem o poder que tem a norte do concelho. Em muitas paroquias do sul do concelho é a casa senhorial que oferece o espaço para a igrejas paroquias desde que estas fiquem próximas das casa senhoriais
como acontece em São Cipriano, Loureiro de Silgueiros, Povolide, Coutos de Cima e de Baixo, Farminhão. Quem detém o poder territorial que ter a igreja paroquial ao lado. Percebe-se assim uma dicotomia entre o norte e o sul do concelho de Viseu. O mapa ajuda a perceber a dicotomia. /////////////////////////// Nota publicada no caderno de notas para a historia de Pascoal no volume VIII com o numero 11 em 13 Novembro 2019

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Lançamento do livro"Memorias Documentos Historicos do Convento Santo António de Viseu

Assisti ao lançamento do livro “Memorias Documentos Históricos do Convento de Santo António de Viseu da autoria de João Ferreira Fonseca. Que ocorreu no dia 21 de Outubro 2019 na Igreja dos Terceiros em Viseu, uma bela cerimónia que contou com um momento musical com presença da cantora Isabel Silvestre. Da leitura do livro (mais um empréstimo do amigo Paulo Galveias) retive três notas que podem ser úteis para a história de Pascoal://////////////// 1. Referência procissão com sacrario do Convento de São Francisco do Monte para cidade de Viseu em 06/05/1635 – na página 19.///////////////// 2. Obras no convento São Francisco do Monte mandadas realizar pelo convento Santo António de Viseu – nas páginas 35 e 57./////////////////// 3. O nome de um guardião (nome dado ao responsável dos monges da ordem São Francisco), Frei Pascoal da Piedade – página 58.////////////////// Este livro ajuda a perceber a mudança no século XVII do frades do convento São Francisco do Monte para a cidade de Viseu e mais tarde para o convento de Santo António de Viseu conhecido pela igreja dos Terceiros de Viseu Um livro de leitura fácil e boa qualidade histórica.////////////////////////////////// Nota publicada no caderno de notas para historia de Pascoal com o numero 10 no volume VIII em 23 de Outubro 2019.

REVISTA BEIRA ALTA - RELANÇAMENTO

Participei na cerimónia de relançamento da Revista Beira Alta na Casa do Adro em Viseu. Decidi chamar-lhe relançamento e não o nome pomposo de “Revista Beira Alta – Memoria e Historia” porque para quem gosta e conhece o percurso da revista Beira Alta trata-se de um relançamento depois do problema das comemorações dos 75 anos da revista (1942-2017; da saída do diretor Alberto Correia; e da não publicação em 2019 de nenhum numero toda esta cerimonia me pareceu um renascer ou relançamento de uma revista que ao longo dos seus mais de setenta anos ajudou a divulgar historia da Beira Alta e em particular da região de Viseu . Desta cerimónia destaco dois momentos: • A disponibilidade de consulta on-line dos números desde 1942 da revista Beira Alta. • A nova directora a Dra. Fátima Eusébio que vem trazer uma nova dinâmica a revista Beira Alta. Viseu merece e a sua região Beira Alta em particular uma revista de divulgação da história com uma nova dinâmica. A consulta on-line dos números anteriores a 1973 vai ser útil história de Pascoal.///////////////////// Nota publicada no caderno notas para a historia de Pascoal com numero 9 no volume VIII em 17 Outubro 2019 Pascoal 17 Outubro 2019

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

CRIME DA POÇA DAS FEITICEIRAS

Terminei a leitura do romance "O crime da poça das feiticeiras" da autoria de Paulo Bruno Alves e gostei do romance. Este romance historico descreve o crime ocorrido na Quinta São Caetano em 17 de Julho 1925 em que foi assassinado João Alves Trindade e foram condenados Claudino Ribeiro e Silvina Trindade Ribeiro genro e filha do assassinado. Este crime faz parte do meu imaginário, durante décadas ouvi falar dele na cidade de Viseu sendo a versão popular os verdadeiros assassinos não foram os que foram condenados. A versão popular diferente da Justiça diz que foi o caseiro conhecido por "homem dos bigodes" e familiares deste foram os autores do crime.O povo muitas vezes sabe o que justiça também sabe mas não se consegue provar. O que também se soube num segundo processo o homem dos bigodes acabou condenado a uma pena leve por encobrimento de provas e falso testemunho. A cidade Viseu a freguesia de Ranhados viveram anos muito alvoroço e divisões por causa deste crime. Na cidade ainda se contam uma celebre frase proferida durante o julgamento "O senhor é Loureiro e põe-se a porta das tabernas" e na resposta "o senhor é Mário". Este dialogo foi entre os advogados Marques Loureiro (advogado dos condenados Claudino Ribeiro e Silvina Trindade Ribeiro) e Mário Barroso (advogado dos irmãos do Claudino Ribeiro). Ficaram muitas pontas soltas deste crime que ainda hoje não tem resposta objectiva mas uma pergunta deve ser feita a quem beneficiou do crime? Aos irmãos do Claudino Ribeiro que lhe herdaram a fortuna o seu advogado Mário Barroso e ao homem do bigodes que lavou a honra de uma violação de uma filha que foi consumada pelo assassinado João Alves Trindade. Este crime mal resolvido ainda marca o imaginário da cidade de Viseu e da freguesia de Ranhados e a quase um século de distância da ocorrência do crime este livro do Paulo Bruno Alves ajudou a esclarecer de forma romanceada.///////////////////Este livro foi mais um empréstimo do amigo Paulo Galveias.

domingo, 18 de agosto de 2019

REGISTOS PAROQUIAIS DA PAROQUIA DE ABRAVESES SEC. XIX E XX

Os registos paroquiais da paroquia de Abraveses tem como datas limite os anos de 1857 a 1911 e são constituídos por livros de registo de óbitos de 1857 a 1911; livro de registo de batismos de 1889 a 1911; e livro de registos de casamentos de 1889 a 1911 e contêm muita informação para a história de Pascoal. Das leituras do conjunto de livros dos registos paroquiais que me ocupou longos períodos dos anos de 2014 a 2019 retirei as seguintes informações: • O nome de todos os residentes em Pascoal que foram batizados, casaram ou aqui morreram. • Uma referência aos párocos que aos longos dos anos assinaram os batizados, casamentos ou óbitos na paroquia de Abraveses entre 1857 a 1911. • Informação sobre os meus antepassados. A leitura dos registos paroquiais de Abraveses permite conhecer a sociedade de Pascoal no seculo XIX e no início do seculo XX. A informação sobre os nomes é basta, mas de difícil interpretação porque não é seguida uma regra e cada um transmite aos seus filhos o que muito entende, veja como exemplo: 1. João António Taralhão casado com Rosa Maria Coelho tiveram dois filhos a um deu-lhe o nome de José António Taralhão e ao outro Manuel Rodrigues Coelho. Quem analisar só pelos nomes não são irmãos. O José herda do pai “António Taralhão” o outro herda da mãe “Rodrigues Coelho”. 2. Outro exemplo José Duarte nasceu a 07/02/1897, filho de José Almeida Ferreira e de Rosa Jesus e tendo como avós paternos Francisco Almeida Ferreira e Maria Prazeres e avós maternos António Francisco Malta e Margarida de Jesus e em nenhum familiar se encontra o nome de Duarte. O apelido Duarte ou veio do padrinho ou de um familiar afastado. 3. Outro caso João Ramos casado com Maria Rosa Oliveira filho de José Lopes e de Maria Espírito Santo, continua a dúvida de onde vem o apelido Ramos. Destes três exemplos e poderiam ser muitos mais se percebe a dificuldade em interpretar os nomes dos Pascoalenses no final do seculo XIX e inicio do seculo XX. O problema persiste nas mulheres, mas com outros contornes. Nas mulheres na sua maioria não se transmite o apelido familiar, mas o apelido Jesus veja-se como exemplo: • Engrácia de Jesus filha de Bernardo Faia e Maria Caetano. • Barbara Jesus filha António Martins e de Ana jesus. Percebida dificuldade em interpretar os nomes vamos perceber algumas das a particularidades que estes recebem em Pascoal. Os apelidos “Nova” e “Fonte” registam a origem dos largos onde nasceram ou viveram como por exemplo: Adelino Rodrigues da Nova; José Esteves Nova; Manuel Fonte; Custodia da Fonte. A Nova é um largo no extremo sul da localidade de Pascoal junto á Escola Primária e a fonte é outra referência a norte daa localidade de Pascoal no final do seculo XIX e início do seculo XX. Encontra.se uma outra forma de distinguir dois nomes iguais que é o termo Novo como por exemplo: António Almeida e António Almeida Novo, mas esta característica e comum a outras localidade vizinhas. Da leitura dos livros de registos paroquiais da paroquia de Abraveses consegue-se perceber-se que existe um conjunto de apelidos sobretudo nos homens que tem origem em Pascoal como: Lopes; Santos; Rodrigues; Ferreiras; Almeidas; Esteves. Através do casamento outros apelidos se fixaram como: 0s Mesquitas que vieram de Rio de Loba; os Lima de Moselos; os Marques de Quintela Orgens e Moure de Madalena; os Costas do Campo Madalena; os Vale de Vila Nova do Campo; os Coelho de Moselos, Abraveses e Santo Estevão. Nas mulheres como predomina o apelido Jesus não se consegue perceber a sua origem, mas também se encontra muito o nome e apelido Prazeres em homenagem a padroeira de Pascoal, Nossa Senhora do Prazeres. São esta a dificuldades e particularidades dos nomes e apelidos dos Pascoalenses no final do seculo XIX e início do XX. A leitura dos registos paroquiais permitiu criar uma listagem com cerca de 1700 nomes que pode ajudar muitos Pascoalenses a encontrarem os seus antepassados. Nos registo paroquiais houve sempre obrigatoriamente a assinatura do pároco que no tempo governava a paroquia de Abraveses e assim consegue-se saber quais foram os párocos da paroquia de Abraveses entre 1857 e 1911 e eles foram os seguintes: De 1857 a 1864 Bernardino José Lourenço Magalhães De 1864 a 1877 Félix José Ferreira De 1877 a 1880 José Lourenço do Vale De 1880 a 1885 Jacinto Luís Marques De 1885 a 1893 Joaquim Rodrigues Barroco De 1893 a 1896 António Fernandes Monteiro De 1896 a 1898 António Augusto Santos De 1898 a 1902 António Rodrigues Tondela De 1902 a 1907 José Costa Lima De 1907 a 1908 Luís Ferreira Alves De 1908 a 1911 José Paiva Coelho Desta lista percebe-se que a estadia dos padre a frente da paroquia de Abraveses não ultrapassava em média os cinco anos. Uma informação final para o período anterior a 1857 tem que se fazer a busca na paroquia Oriental de Viseu onde pertenceu Pascoal, Abraveses e demais localidades. Para o período posterior a Abril de 1911 tem que ser no Registo Civil. Esta é a panóplia de informação que pode obter dos registos paroquiais da paroquia de Abraveses no final do seculo XIX e início do seculo XX. Caderno de notas para a Historia de Pascoal vol. VIII nota 7; Pascoal 11 Agosto 2019

quinta-feira, 20 de junho de 2019

BISPOS DE VISEU DOS SEC. XIX, XX, XXI - COGNOMES

Decidi dar um cognome aos bispos de Viseu desde 1792 a 2018 abrangendo os seculos XIX; XX e XXI de forma a que através de uma palavra ou frase conhecer melhor o tempo em exerceram o cargo de bispos da diocese de Viseu. Devo informar o leitor que conheci pessoalmente quatro dos onze bispos (D. Ilídio Leandro; D. António Marto; D. António Monteiro; D. José Pedro da Silva) e para os restantes a minhas memorias históricas penso chegarem para atribuir o cognome. Não fiz nenhuma investigação histórica apenas utilizei os meus conhecimentos. D. Ilídio Leandro de 2006 a 2018 “Primus inter pares” O primeiro entre iguais foi o primeiro bispo a ser escolhido entre os padres da diocese de Viseu para governar a diocese de Viseu.//////////////// D. António Marto de 2004 a 2006 O Cardeal Foi um bispo que passou por Viseu e saiu para a diocese de Leiria-Fátima e já é Cardeal.///////////////////// D. António Monteiro de 1988 a 2014 O Franciscano Um bispo bondoso que modernizou a diocese de Viseu exemplo o Centro Pastoral Viseu/////////////////////////////// D. José Pedro Silva de 1965 a 1988 O bispo do Concilio Vaticano II A D. José Pedro da Silva coube a nobre missão de implementar a grande reforma que adveio do Concilio Vaticano II e pacificar a diocese reabriu dezenas de igrejas encerradas por o seu antecessor.///////////////////////////// D. José da Cruz Moreira Pinto de 1928 a 1964 O bispo do Estado-Novo Um bispo governou da diocese de Viseu com mão de ferro foi em tudo muito parecido com o tempo do Estado-Novo (1926 a 1974)./////////////////// D. António Alves Ferreira dos Santos de 1911 a 1927 Um bispo ao leme Um bispo ao leme da diocese em tempo de muita tempestade e conflito com o regime republicano, foi desterrado, os edifícios (paço episcopal, igrejas e seminário) confiscados, mas nunca abandonou o leme.///////////////////////////////// D. José Dias Correia Carvalho de 1883 a 1911 O bispo dos Simples Um bispo que esteve ligado e muito ajudou a desenvolver a obra asilo das oficinas de Santo António e ao Círculo Católico muito ajudou em tempos difíceis os mais simples da diocese de Viseu.////////////////////////////////// D. António Alves Martins de 1862 a 1882 O liberal Um bispo liberal habituado a frequentar em Lisboa os corredores do poder foi grande bispo ao ponto de merecer uma estatua num dos jardins da cidade.////////////////////////////// D. José Joaquim Azevedo Moura de 1845 a 1856 O bispo da Transição Coube a este bispo fazer a transição entre dois bispos opostos e como tal teve fazer a transição de uma diocese a largos anos sem bispo pois o seu antecessor estava exilado em Paris por questões políticas.////////////////////////////////////// D. Francisco Alexandre Lobo de 1819 a 1844 O Miguelista Foi um bispo que foi obrigado a exilar-se por ter tomado parte por os Miguelista na guerra civil que opôs os partidários de D. Miguel e D. Pedro foi um bispo do antigo regime conservador não soube perceber os novos ventos que sopravam da Europa.//////////////////////////// D. Francisco Monteiro Pereira Azevedo de 1792 a 1819 Um bispo que soube dividir Um bispo que soube dividir a grande paroquia da Sé de Viseu em mais cinco paroquias (Abraveses; Orgens; São Salvador; Ranhados; Rio de Loba) esteve a frente de todos os outros e no início financiou as paroquias com os seus rendimentos.//////////////////////////// Breves notas pessoais sobre onze bispo de Viseu. Nota 6 publicada no caderno notas para historia de Pascoal volume VIII no dia 20 de junho de 2019 – Dia feriado do Corpo Cristo o primeiro para o novo Bispo da Diocese de Viseu D. António Luciano Santos.

domingo, 12 de maio de 2019

NOTAS DE LEITURA DE "PORTUGAL E AS POSSESSÕES"

O livro “Portugal e as Possessões” da autoria de Joaquim Augusto Oliveira Mascarenhas, editado em Viseu em 1883 é um dicionário histórico do seculo XIX com notícias históricas e todas as freguesia e concelhos de Portugal e territórios sob administração Portuguesa na Africa e Asia. Na página 26 apresenta dados sobre a freguesia de Abraveses cuja única novidade são os números de Abraveses nos censos de 1878. Nas páginas 853 a 881 trás um texto longo e bom sobre a cidade de Viseu. Uma análise a este livro no tempo em que foi escrito finais do século XIX e um bom dicionário. A cópia deste livro Portugal e as Possessões foi-me oferecida pelo amigo Paulo Galveias.////////////////////////////////////////// Nota publicada no caderno de notas para a historia de Pascoal (cnhp) volume VIII nota 5 em 12 Maio 2019

sexta-feira, 3 de maio de 2019

NOTAS DE LEITURA DE "A CATEDRAL DE VISEU E SEUS ASPECTOS ARQUITETÓNICOS" DE ALMEIDA MOREIRA

A Catedral de Viseu e Seus Aspectos Arquitetónicos da autoria de Almeida Moreira é conferencia apresentada no congresso Luso-Espanhol na cidade de Cadiz em Maio 1927. Esta conferência apresenta como principal novidade a descoberta da porta Românica ogival que liga o corpo principal da Sé ao claustro e que estava obstruída por azulejos. Este trabalho vale pela fixação no tempo ano de 1927 do século XX antes das grandes obras de restauro que ocorreram em anos posteriores. Esta preciosidade é fotocopia do original e foi-me oferecido pelo amigo Paulo Galveias.//////////////////////////// Nota publicada no caderno de notas para a historia de volume VIII com o numero 3 em 2 Abril 2019

NOTAS DE LEITURA DA TESE DE DOUTORAMENTO DE CARLOS ALVES SOBRE A SÉ DE VISEU

Carlos Alves na sua tese de doutoramento intitulada “A Evolução Arquitetónica e Artística da Catedral de Santa Maria de Viseu – Desde a Idade Média atá Idade Contemporânea” defendida na Universidade de Barcelona e publicada em 2015 em dois volumes, defende uma ideia na página 80 do volume I, segundo a qual a origem da Sé de Viseu teve início numa fortificação Romana em forma de quadrado – ver imagem. Esta ideia da origem da Sé de Viseu de uma fortificação Romana é original e está muito bem fundamentada. Parabéns ao autor pela tese de doutoramento que é um belo trabalho que merece ser editado para o publico conhecer melhor a Sé de Viseu. Um obrigado ao amigo Paulo Galveias pelo empréstimo do livro. ///////////////////////////////Nota publicada no caderno de notas para historia de Pascoal volume VIII com o numero 2 em 28 Março 2019

O PORQUÊ DO NUMERO NAS BANDEIRAS DAS IRMANDADES

Encostada a Igreja de Vildemoinhos a aguardar a saída de um funeral de um Pascoalense que aí residia estava a bandeira da Irmandade Nossa Senhora das Neves da localidade de São Salvador e tem pintado na sua bandeira o nº 2. Durante muito anos procurei compreender o porquê dos números nas bandeiras das irmandades. Através da investigação histórica já tinha descoberto que o número pintado nas irmandades está relacionado com a data da sua fundação. Assim se percebe que a Irmandade de Nossa Senhora das Neves fundada em 1638 é mais antiga que a Irmandade Nossa Senhora dos Prazeres de Pascoal fundada em 1655 que na bandeira tem pintado o número 3 também presente no referido funeral. Estava também presente a Irmandade de São João de Vildemoinhos fundada em 1695 a mais moderna das três presentes. Vildemoinhos 17 Março 2019////////////////////////////Nota publicada no caderno de notas para a historia de Pascoal (cnhp) - volume VIII com o numero 1 em 17 Março 2019

quarta-feira, 24 de abril de 2019

25 ABRIL 1974 - QUARENTA E CINCO ANOS DEPOIS

Escolhi este poema de Sophia de Mello Breyner Andresen para celebrar os quarenta e cinco anos do 25 de Abril de 1974. Recordo que há quarenta e cinco anos tinha 9 anos de idade era aluno do 4 ano da escola primaria de Pascoal durante a tarde começou a circular a noticia que "houve uma revolução em Lisboa" e no final da tarde foi andando em Pascoal de lado para o outro esperando o meu pai que vinha de trabalhar no comercio e chegou com o jornal debaixo do braço mais cedo do que o habitual pois de tarde já não trabalharam tal era a alegria. Foi uma madrugada que gostei porque: - Devolveu-nos o maior valor de todos a liberdade de dizer,pensar a politica a cultura... - Acabou com a guerra colonial (em África) - onde combatiam os meus tios Albano F. Santos e Horácio Monteiro entre outros Pascoalenses. - Educação para todos - alegria que foram esses tempos de 1974 e seguintes para um jovem estudante. - Saúde através do Serviço Nacional de Saúde para todos. Por tudo isto viva o 25 Abril Delfim Almeida

segunda-feira, 22 de abril de 2019

ROMARIA A SENHORA DO CRASTO

Fui em romaria a Senhora do Crasto e descobri os novos marcos que delimitam o perímetro florestal do Crasto. São pretos e feios em comparação com os antigos. O romeiro Delfim Almeida

sábado, 20 de abril de 2019

NOTAS DE LEITURA DO LIVRO "DIÁLOGOS MORAIS E POLÍTICOS"

O livro “Diálogos Moraes e Políticos” da autoria de Manuel Botelho Ribeiro Pereira escrito entre 1630 e 1636 a moda da época num diálogo entre o Doutor e o personagem Lemano e outro o Soldado é a mais antiga cronica da história cidade de Viseu e dos seus bispos. Da leitura do livro Diálogos Moraes e Políticos uma edição da Junta Distrital de Viseu, editado em Viseu em 1960, retirei várias notas para o roteiro bibliográfico para a história de Pascoal (rbhp) na página 88 sobre a ribeira de Mide e nas páginas 420,421,422 e 457 sobre o Convento São Francisco do Monte Á muito tempo que tinha vontade de ler este livro com tempo e desde o princípio ao fim com o objetivo de o compreender, mas devido ao seu tamanho (mais de 500 páginas) e a sua estrutura narrativa em forma de diálogo, a leitura foi demorada mais de um mês. Tenho a agradecer ao amigo Paulo Galveias que me emprestou e o livro e foi paciente na espera que a leitura terminasse Quando parti para a leitura dos Diálogos Moraes e Políticos só tinha uma expetativa que era conhecer a descrição da fachada da Sé de Viseu que ruiu em 1635. Da leitura consegui perceber que era muito diferente da atual e de outro estilo arquitetónico. A leitura deste livro foi um tempo longo, mas agradável. /////////////////////////////////////Publicado no caderno de notas para historia de Pascoal (cnphp) volume VII nota 41 em 5 março 2019

OPUSCULO "AS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS HÁ 326 ANOS"

Foi-me oferecido pelo amigo Paulo Galveias um pequeno opúsculo sobre as Cavalhadas de Vildemoinhos há 326 anos. Ainda está escrito a máquina de escrever manual e uma copia de uma publicação do FAOJ de 1977 feita por HOLMARI em 1985. Um texto interessante para quem não conhece a história das Cavalhadas de Vildemoinhos.////////////////////////////////////// Retirado do caderno de notas para a historia de Pascoal volume VII nota 40 publicado em 1 Março 2019

domingo, 7 de abril de 2019

NOTAS DE LEITURA DA BROCHURA "VISEU - O FIO DA HISTORIA"

“Viseu – O Fio da História” é uma edição da Câmara Municipal de Viseu para fins turísticos. É uma obra interessante na parte das imagens da história de Viseu desde a idade do ferro do século V A.C. até ao seculo XX. A vertente arqueológica é a mais forte fruto dos autores Catarina Tente; Pedro Sobral de Carvalho serem ilustres arqueólogos que muito sabem sobre Viseu e não esquecendo Carlos Alves especialista sobre a Sé de Viseu. Da leitura da brochura “Viseu – O fio da História” apercebi-me que se dá um salto no tempo entre os séculos XV e XIX esquecendo momentos importantes da história de Viseu como : a vida e obra do pintor Grão Vasco, a construção do edifício do atual Museu Grão Vasco; a construção do Convento Santo António e Igreja dos Terceiros e o paço do Fontelo residência dos Bispos de Viseu. É para turista ler está alegre, mas o fio da história de Viseu deveria ter mais momentos marcantes em detrimento dos vestígios arqueológicos em excesso.///////////////////////////////////////////////////////// Nota publicada no caderno de notas para a história de Pascoal com o numero 38 no volume VII em Viseu 02 dezembro 2018

VISITA A EXPOSIÇÃO "OS CADERNOS RESGATADOS DE JOSÉ COELHO - ARQUEÓLOGO E PROFESSOR

Visitei a exposição “Os cadernos resgatados de José Coelho -arqueólogo e professor” que se encontra no átrio de entrada do edifício da Câmara Municipal de Viseu composta por quadro módulos que mostram como José Coelho registou meticulosamente entre 1916 e 1976 nos seus cadernos observações arqueológicas e culturais e políticas. Um dos módulos descreve uma viagem de alunos ao Monte de Santa Luzia em 1937. Estes cadernos de notas de José Coelho merecem mais que uma exposição é necessária sua edição para tornar acessível a todos a vida e obra de José Coelho. Não conheci pessoalmente José Coelho, mas ouvi falar muito sobre ele na cidade de Viseu e admiro a sua obra e a sua postura pessoal. No início da década de 80 do seculo XX já depois da sua morte ainda consegui comprar numa livraria da cidade o livro “Memorias de Viseu I” de 1942 que considero um dos livros fundamentais para se conhecer a história de Viseu. A bibliografia de José Coelho esta muito fragmentada por pequenos opúsculo e escritos nos jornais pois a sua postura cívica e política contra o regime político do Estado Novo (1928 a 1974) que o levou a ser afastado do ensino e da cultura dominante. A vida e a obra de José Coelho já têm uma amostra na coleção José Coelho exposta na Casa do Miradouro junto a Sé a em Viseu, mas merece mais a edição dos seus escritos. //////////////////////////////////Nota publicada no caderno de notas para a história de Pascoal nota 37 do volume VII em 3 novembro 2018.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

NOTAS DE LEITURA DO LIVRO SÃO PEDRO LORDOSA - UMA HISTORIA MILENAR

A leitura do livro "São Pedro de Lordosa - Uma Historia Milenar da autora Maria Filomena Frade da Costa foi uma desilusão e fastidioso. Uma desilusão porque tudo o livro de resume a um acontecimento ocorrido no tempo da reconquista dos cristãos aos mouros(muçulmanos)em que os muçulmanos convertidos ao cristianismo se instalaram na localidade de Bigas na paroquia de Lordosa. E cito a pagina 107 do livro que diz "Os cristãos da reconquista tiveram necessidade de passar por Bigas" e só me dá vontade de dizer ao passarem por Bigas estacionaram e ficaram.Nada se aprende sobre a historia da paroquia de Lordosa tudo se resume a cristãos reconquista e muçulmanos. Fastidioso porque para encher o texto se divaga sobre a cor do paramentos e outros pormenores ligados a liturgia comuns a paroquia de Lordosa e a todas as paroquias. Á muito tempo que não me desiludia com a leitura de uma monografia mas aconteceu. A parte boa é não comprei o livro foi mais um empréstimo do amigo Paulo Galveias. //////////////Nota 39 publicada no caderno de notas para a historia de Pascoal no volume VII em 02 de Fevereiro 2019

NOTAS DE LEITURA DO LIVRO MOLELOS-ESTUDO MONOGRÁFICO

A leitura do livro Molelos - Estudos Monográfico foi agradável e elucida claramente o leitor sobre a historia antiga e contemporânea de Molelos no concelho de Tondela. Um livro escrito a três mãos tinha tudo para ser uma confusão de ideias e opiniões mas tal não aconteceu. Os três autores Américo Duarte (pároco de Molelos); Manuel Ferros (historiador); Regina Coimbra(historiadora) de forma esclarecida e não duplicando os assuntos fizeram um trabalho excelente. Retirei uma referencia para o roteiro bibliográfico para a historia de Pascoal de uma ligação do morgado de Molelos com o Convento de São Francisco do Monte em São Martinho na paroquia de Orgens. O livro foi mais um empréstimo do amigo Paulo Galveias. ///////////////// Nota 37 do caderno de notas para a historia de Pascoal volume VII publicada em 02 de Fevereiro 2019.